segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Profissões: veja 7 elementos a se considerar para escolher que carreira seguir

Para uma decisão mais assertiva, estudante deve analisar, pesquisar, se envolver e aproveitar as oportunidades

Apesar das dúvidas e incertezas que acometem os jovens na hora da escolha da profissão, seguir alguns passos pode ajudar na tomada dessa decisão. Escolher qual carreira seguir pode não ser fácil, mas as dicas para esse momento podem facilitar um pouco a vida.

Gosto pessoal e habilidades devem ser levados em consideração na hora da decisão.

O que considerar?

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos), pelo portal Meu Bolso em Dia, faz uma lista de alguns elementos a se considerar no momento da escolha. Confira!

1. Analise - antes de tudo, é importante fazer uma análise dos gostos e características do indivíduo. Além disso, observe quais são suas crenças, valores e objetivos. Com esses dados em mãos, compare e veja quais profissões combinam mais com você.

2. Descubra - entender quais são suas habilidades vai ajudar no dia a dia da profissão, mas para isso, é preciso descobrir quais são elas. Não esqueça que todas as pessoas têm habilidades. Caso esteja com dificuldade para descobrir a sua, conte com a ajuda de testes vocacionais, que ajudam a identificar quais profissões combinam melhor com o seu perfil.

3. Pesquise - após descoberta as habilidades, interesses e gostos, é hora de pesquisar. A orientação para fazer uma boa escolha é saber tudo sobre a profissão que se pretende seguir. Então, leia revistas e sites especializados e converse com profissionais já formados, assim, algo que está tão distante pode se tornar mais próximo de você.

4. Envolva-se - é interessante participar de todos os eventos que as escolas e as faculdades promovem sobre profissões. As feiras de profissões, por exemplo, são repletas de profissionais de várias áreas, dispostos e interessados a conversar e ajudar os estudantes nesse momento.

5. Entenda - não é só porque ainda não se está no mercado que não podemos entender como ele funciona. Se o estudante estiver realmente interessado, é importante identificar as novidades e tendências do mercado, analisando quais as áreas que estão “aquecidas” e quais já estão “saturadas”. Prefira as carreiras que ainda têm perspectiva de expansão e deixe para segundo plano aquelas que já estão cheias de profissionais.

6. Liste - considere todos os fatores, como salário, faculdades conceituadas, desafios da profissão, riscos da área, e dia a dia do profissional.

7. Aproveite - não é só porque você decidiu por uma determinada área que ao longo da graduação você não pode mudar de caminho. Novas opções estão sempre surgindo e o estágio, por exemplo, pode abrir sua mente. Esteja aberto para aproveitar as oportunidades, sem preconceitos.

Lembre-se que o estudo, embora abra muitas portas, não é suficiente para garantir o sucesso profissional. Tenha em mente, portanto, que é preciso dedicação ao longo de toda a carreira, se atualizando continuamente e adquirindo experiência através da prática profissional.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mais da metade dos brasileiros trabalha além de 8 horas ao dia

De acordo com estudo, no Brasil, 43% dos profissionais trabalham de nove a 11 horas por dia; no mundo, a média é de 38%

Mais da metade dos profissionais brasileiros trabalha além de 8 horas por dia, segundo revela pesquisa realizada pela Regus – empresa especializada pelo fornecimento de espaço de trabalho flexível.

De acordo com o estudo, no Brasil, 43% dos profissionais trabalham de nove a 11 horas por dia, sendo que, no restante do mundo, a média é de 38%. Além disso, por aqui, 17% trabalham mais de 11 horas, enquanto 33% trabalham de sete a nove horas e 7%, menos do que sete horas diárias.

Homens e mulheres

Por gênero, as mulheres estão menos propensas a trabalhar mais de 11 horas do que os homens, já que apenas 3,8% delas trabalham mais de 11 horas por dia, enquanto que, entre eles, este percentual é de 20,4%.

“As mulheres parecem estar menos propensas a trabalharem mais horas por dia, provavelmente porque há mais chances de trabalharem meio período. Por outro lado, colaboradoras de pequenas empresas geralmente trabalham mais horas por dia do que funcionárias de grandes corporações”, ressalta o diretor-geral da Regus no Brasil, Guilherme Ribeiro.

Trabalho remoto


No que diz respeito ao trabalho remoto, acrescenta Ribeiro, o estudo mostra que existe uma indefinição entre os limites do trabalho e a vida pessoal, em casa, sendo que 46% dos profissionais brasileiros levam trabalho para terminar em casa, mais de três vezes por semana. A média mundial é de 43%.

Se comparados com as pessoas que trabalham no escritório, os profissionais remotos no Brasil levam trabalho para casa com mais frequência, sendo esta resposta apontada por 59%, contra 22% dos funcionários com local de trabalho fixo.

Assim como no Brasil, no mundo, o percentual de profissionais remotos que levam trabalho para casa é de 59%, enquanto que a média global de profissionais com local de trabalho fixo na mesma situação é de 26%.

Sobre as horas de trabalho, 14% dos que trabalham remotamente estão propensos a dedicarem mais de 11 horas às suas atividades profissionais, percentual que cai para 6% entre os que trabalham em locais fixos. Ainda assim, aponta o estudo, o trabalho remoto tende a ser mais produtivo.

“As empresas que possibilitam aos seus funcionários trabalharem mais perto de casa e administrarem seu tempo com mais independência irão conseguir uma diminuição do estresse. E, com isso, ganharão uma equipe mais produtiva, comprometida e saudável”, finaliza Ribeiro.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

As cinco diferenças entre os vencedores e os perdedores

Rosabeth Moss Kanter, professora de Gestão em Harvard, mostra algumas situações que diferenciam as empresas de sucesso das outras

Indiscutivelmente vivemos em um mundo globalizado. Informações de todos os tipos estão mais acessíveis, estamos conectados a qualquer parte do mundo em minutos, bolsas de valores ascendem e derrubam empresas em poucas horas. E nessa atual conjuntura, tornou-se cada vez mais necessário lidar com problemas, superar obstáculos e resistir à pressão de situações adversas.

É nesse momento que ter uma atitude proativa e por em prática a resiliência, pode fazer a diferença para o sucesso de uma empresa, afirma Rosabeth Moss Kanter, professora de Gestão em Harvard e eleita pelo The Times de Londres uma das "50 mulheres mais poderosas do mundo". Em palestra na ExpoManagement, ela ressaltou em cinco tópicos as principais diferenças que fazem equipes e empresas serem vencedoras ou perdedoras.

1 - Vencer é muito melhor do que perder

"Vencer produz um comportamento melhor, facilita as ações, passa confiança", destaca a professora. Para ela, os líderes devem instigar esse sentimento de vitória, enfatizando as conquistas já realizadas e mostrando que é possível conquistá-las novamente.

2- Vencer requer muito trabalho
"Vencer significa trabalho árduo, disciplina, métricas e profissionalismo", destaca a professora. Ela afirma que as empresas que permanecem no topo são obcecadas pela vitória.
Rosabeth Moss Kanter, professora de Gestão em Harvard, mostra algumas situações que diferenciam as empresas de sucesso das outras (Imagem: Divulgação/HSM Brasil)

3- Ter uma equipe forte em vez de um talento

Rosabeth explica que as equipes de destaque nem sempre possuem os melhores jogadores, o que elas têm são as melhores equipes. "Não é o talento individual, é o talento coletivo que faz a diferença em equipes vencedoras e empresas vencedoras". A professora de Harvard indica que nos times perdedores, cada um joga por si e não é estimulado à cultura do aprendizado e o trabalho coletivo.

4 - Os vencedores pensam pequeno e pensam grande
"Tudo bem, as metas têm que ser grandes, mas você precisa ter objetivos pequenos, fazer por etapas [...]. Às vezes uma pequenas ideia, uma pequena sugestão pode crescer e fazer um sucesso estrondoso", indica Rosabeth Kanter. Ela destaca o exemplo da IBM que fez um trabalho de resiliência, envolvendo seus funcionários, e passou a atuar em outras áreas da tecnologia por conta da ideia de muitos desses colaboradores. "Essas ideias que emergem podem se tornar importantes e acabar fazendo com que os vencedores continuem vencendo", ressalta.

5 - Saber encarar a derrota
"Os problemas vão acontecer de qualquer lado, as pisadas de bolas, as escorregadas. Até equipes vitoriosas tem defeitos, mas elas enfrentam esse problema com rapidez", afirma Rosabeth. E ela indica que isso acontece nas equipes bem sucedidas pois existe uma comunicação integrada, uma participação maior do grupo e é adotada a resiliência.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Seu chefe boicota suas oportunidades? Descubra o que fazer

Antes de jogar tudo para o alto, profissionais devem procurar ajuda dentro das organizações para solucionar o conflito

Quando a experiência na empresa ou mesmo a proatividade de um colaborador não são suficientes para promover o crescimento do profissional, a pergunta que fica é: o que fazer? Jogar tudo para o alto e procurar outra oportunidade ou ficar e resolver o problema?

Para os mais prudentes e sensatos, a segunda opção é, sem dúvida, a mais viável - especialmente para os trabalhadores que esperaram anos por uma promoção.

Dessa forma, o mais adequado é que o profissional procure ser franco e direto com seu supervisor, chamando-o para uma conversa, na qual poderá abordar suas insatisfações profissionais e até mesmo aguardar uma posição de seu gestor.

“Geralmente um líder não boicota um colaborador por não gostar do profissional. Na verdade, ele acha que está fazendo o melhor para o funcionário”, diz a consultora associada da Muttare, consultoria de gestão, Roberta Yono Ebina.

Chefes inseguros

O problema costuma ocorrer com mais frequência na presença de chefes inseguros. Segundo a diretora executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida, em uma situação em que um profissional se destaca na equipe, pode ocorrer que um chefe inseguro não veja isso da forma adequada.

“Ele tentará esconder as competências desse profissional e não o promoverá ou valorizará para ninguém na empresa”, diz.

Outro ponto diz respeito à concepção antiga que alguns profissionais insistem em manter. “Alguns acreditam que a valorização de um profissional representa um possível aumento de salário ou a perda de um colaborador para o mercado de trabalho”, explica Izabel.

Liderança problema

Mas independentemente da postura do gestor, o importante é que os trabalhadores sejam os menos prejudicados, especialmente se perceberem que estão perdendo oportunidades dentro da companhia por conta da má liderança de seu supervisor.

“Muitos são os líderes que executam ordens por conveniência própria. Ou seja, não formam sucessores ou pensam em desenvolver a própria equipe. Eles gerenciam na base do favor e, quando se deparam com um problema, colocam panos quentes nas situações”, diz Roberta.

Por isso, atenção! Ao menor sinal de que as coisas não serão resolvidas, o ideal é que o colaborador procure ajuda na área de recursos humanos da empresa.

“O profissional que perceber isso deve procurar ajuda, falar com o RH [Recursos Humanos] ou buscar um trabalho de coaching para entender o que está acontecendo com ele. É importante que o RH saiba que o chefe tem tal comportamento, pois não existe mais espaço no mercado para esse modelo de chefia”, diz Izabel.

O medo

Mas nem sempre abrir o jogo pode ser tão fácil, especialmente para aqueles que dependem da remuneração mensal e precisam do emprego, afinal, denunciar esse tipo de comportamento gera conflito e desgaste dentro da empresa.

"O colaborador tem medo de tomar uma atitude como esta e teme pelo emprego”, diz Roberta. Por esta razão, apenas entregue o jogo se tudo o que estiver ao alcance tiver sido feito.

“Se o profissional tentou falar com o líder e com o RH e não teve retorno, ele deve procurar outro emprego. Mas o ideal é que ele faça isso de forma legítima e não por barganha. Ou seja, ele não deve se demitir para depois aceitar uma contraproposta do empregador, pois, se o colaborador ficar, a mensagem recebida pela empresa será outra”, aconselha Roberta.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Quatro dicas para diminuir o estresse no trabalho

O autoconhecimento, o pensamento positivo e a prática de exercícios podem ajudar a aliviar a pressão do dia-a-dia e evitar problemas como a Síndrome de Burnout

Durante a consulta, Celina, que atua como gerente da área de TI de uma instituição financeira, não sabia dizer exatamente quando os sintomas começaram porque fora algo progressivo, há meses sofria constantemente de dores de cabeça, insônia, sensação de exaustão e problemas gastrointestinais. Aliado a isso, o estado emocional de Celina com relação ao trabalho também não era dos melhores. Sentia-se irritada, pressionada pelo trabalho, tinha problemas com a chefia, trabalhava com prazos impossíveis de serem cumpridos, com uma equipe e um sistema falhos, o que a deixava com uma constante sensação de falta de eficácia e falta de esperança no trabalho. Por mais que se empenhasse, tinha a sensação de que nunca iria alcançar as metas estipuladas.

Com o tempo, foi adoecendo com mais facilidade, e as gripes, que antes eram facilmente controladas com analgésicos, agora a derrubavam na cama, e, nos últimos tempos, problemas cardíacos começaram a surgir obrigando-a a faltar no serviço e buscar ajuda médica. Mais tarde, conversando com seu médico, percebeu que seus problemas de saúde foram ocasionados pela exposição crônica a agentes estressores no trabalho. E foi assim que Celina conheceu a Síndrome de Burnout.
estresse no trabalho

A Síndrome de Burnout é um estresse relacionado ao trabalho que resulta da luta prolongada do paciente contra agentes estressores no trabalho, e está sendo cada vez mais estudada por conta de sua correlação com o baixo rendimento e comprometimento com a empresa, absenteísmo (falta no trabalho), aumento de acidentes no trabalho, intenção de deixar o emprego e alta rotatividade.

Os sintomas físicos do Burnout podem incluir dores de cabeça, transtornos gastrointestinais, tensão muscular, hipertensão, episódios de resfriado/gripe, distúrbios do sono, problemas cardíacos, dor lombar, ansiedade e depressão.

Na área de serviços, o Burnout é composto por três elementos principais:

· Exaustão emocional: caracterizada pela falta de energia e sensação de esgotamento dos recursos emocionais.

· Despersonalização: marcada pelo tratamento dos clientes como se fossem objetos e não pessoas.

· Não realização profissional: caracterizada pela tendência de avaliar a si mesmo de forma negativa.

Pesquisas apontam que a questão emocional é de grande importância na vivência do estresse. A pesquisa de Sheena Johson e cols (2005) mostrou que algumas profissões como policiais, professores, enfermeiros e até mesmo Call Center, podem ser mais vulneráveis ao estresse por serem profissões que exigem: 1) interação direta ou por telefone com clientes; 2) as emoções mostradas nesses empregos têm por objetivo influenciar as atitudes e comportamentos de outras pessoas; e 3) a demonstração dessas emoções devem seguir regras. Em outras palavras, todos eles devem manter a calma, serem cordiais e mostrarem autocontrole. Outros estudos apontam para o fato de que essa dissonância emocional, que é sentir uma coisa e ter que demonstrar outra, pode resultar em sensações de hipocrisia, levando à baixa auto-estima e até mesmo à depressão.

Entretanto, os estudos também apontam que a propensão ao estresse não é igual para todas as pessoas. Algumas serão mais e outras menos atingidas, e outras não sofrerão estresse. O que diferencia são os traços de personalidade e os recursos internos que as pessoas possuem para lidarem com as adversidades do trabalho, esses recursos serão mais eficientes quanto maior for o conhecimento de si mesmo.

Portanto, a boa notícia é que boa parte da solução também pode estar ao seu alcance, ou seja, você pode amenizar o impacto negativo dos problemas relacionados ao trabalho sobre sua qualidade de vida física e psíquica.

É claro que não há fórmula certa contra o estresse, justamente por ser um conjunto de variáveis externas (relacionados ao ambiente) e internas (relacionado às questões psíquicas) que nos torna mais ou menos vulneráveis ao estresse. Mas é possível adotar algumas medidas que auxiliam na manutenção da saúde contra o estresse, seguem algumas dicas:

· Pratique exercícios: o estresse lesa menos pessoas fisicamente ativas. Procure fazer algo que sinta prazer: caminhadas leves, natação, ginástica localizada, yoga, etc.

· Tenha um hobby: caso o seu trabalho não lhe proporcione prazer, mas você se sente impossibilitado de sair imediatamente por questões financeiras, uma saída é desenvolver um hobby. É preciso encontrar prazer de alguma forma no trabalho, o hobby seria uma espécie de segundo trabalho, onde a pessoa pode focar a atenção sem tantas interrupções, em ambiente mais controlado e encontrar prazer no próprio processo do trabalho. Já vi vários casos em que o hobby se tornou profissão. Pense nisso!

· Procure pensar positivo: tenha consciência de que preocupação demais não solucionará o problema. Criatividade só vem quando a mente está tranqüila.

· Conheça a si mesmo: só assim você descobrirá as melhores formas de lidar com as adversidades da vida e superar os desafios de forma mais positiva e sadia. Lembre-se que todos nós temos problemas, o que diferencia é a forma de lidar com os eles.

Fonte: Meiry Kamia - é psicóloga, Mestre em Administração de Empresas, consultora e palestrante. Diretora da Human Value Consultoria, Meiry desenvolve palestras e treinamentos vivenciais utilizando técnicas lúdicas diferenciadas que contribuem para o auto-conhecimento e mudança de comportamento. www.meirykamia.com.br

sábado, 15 de outubro de 2011

Facebook ou Linkedin: qual a rede mais utilizada pelos recrutadores?

No Brasil, a rede social de Mark Zuckerberg funciona como complemento na busca por novos talentos

As redes sociais cada vez mais fazem parte das vidas das pessoas e, dessa forma, acabam sendo ferramentas importantes para auxiliar quem busca por uma oportunidade no mercado de trabalho. Entretanto, são diversas as redes disponíveis, o que faz surgir a pergunta: qual a mais utilizada pelos recrutadores?

De acordo com pesquisa realizada pela consultoria especializada em recrutamento, Potentilalpark, a resposta para tal questão depende da posição a ser ocupada pelo profissional. Quando se trata de busca para cargos de liderança, por exemplo, as empresas ainda preferem utilizar o Linkedin; já se o objetivo é contratar novos talentos, nos Estados Unidos, Europa e Ásia, o Facebook é mais indicado.

Ainda segundo o levantamento, a preferência pelo Facebook para buscar novos talentos passa pelo fato da rede ser a mais utilizada pelos jovens profissionais, ser gratuita e permitir maior interação com o recrutado.

Brasil
No Brasil, entretanto, a rede social de Mark Zuckerberg funciona como um complemento para os recrutadores, visto que estes utilizam, sobretudo, o Linkedin para buscar novos profissionais, conforme análise do headhunter e presidente da Junto Brasil Fast Recruitment, Ricardo Nogueira.

“O Facebook, e também o Twitter, funcionam como complemento para o recrutador ver como a pessoa interage além do trabalho, com familiares e amigos (…) O Linkedin é mais utilizado pelos recrutadores devido ao foco corporativo”.

Apesar da importância das redes sociais, Nogueira ressalta que um bom perfil no Facebook, ou mesmo no Linkedin, não é garantia de emprego, sendo que a pessoa deve se preparar para a entrevista, para o contato pessoal.

Mesmo assim, o headhunter dá algumas dicas para quem quer se tornar interessante nas redes:
  •     Fale sempre a verdade;
  •     Seja realista;
  •     Tenha informação de mercado;
  •     Mantenha um bom networking;
  •     Invista em formação acadêmica;
  •     Saiba destacar o histórico profissional;
  •     Saiba se relacionar com as pessoas.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sistema de pontuação define salários diferentes entre os profissionais

No sistema de pontuação também é possível que a remuneração do profissional seja definida pelo peso do cargo para a empresa

Em algumas empresas é possível que profissionais que ocupam o mesmo cargo tenham salários diferentes. Isso acontece porque o empregador utiliza o chamado sistema de pontuação, segundo explica o gerente da Área de Informações sobre Remuneração da consultoria Hay Group, Olavo Chiaradia.

O especialista afirma que neste sistema as empresas definem os fatores que serão analisados, como formação e experiência. “O fator tempo de casa pode ser um dos indicadores, associado a uma avaliação de desempenho diferenciam o salário entre dois profissionais”, exemplifica.

Segundo ele, as empresas consideram o desempenho do profissional, incluindo outros fatores, como proatividade e resultados apresentados, alinhado ao perfil dos funcionários.

Desta maneira, a empresa, matematicamente, define a pontuação do cargo, em que existe um valor mínimo e um máximo para a mesma função. Isso é positivo ao profissional porque ele sabe se seu desempenho for melhor ele poderá ter uma pontuação maior e, consequentemente, um salário maior.

Peso do cargo

No sistema de pontuação também é possível que a remuneração do profissional seja definida pelo peso do cargo para a empresa; considerando assim, a relevância que determinada função tem para o desempenho das atividades do negócio.

Por exemplo, um profissional que atua como help-desk dentro da empresa. Para uma indústria automotiva ele terá um peso, enquanto para uma instituição bancária ele pode ter outro.

“O sistema de pontuação reconhece o impacto de cada cargo. É vantajoso porque existe uma clareza”, explica. Em contrapartida, Chiaradia afirma que com a falta de profissionais qualificados, a empresa pode perder um grande profissional para o mercado, pois em seu sistema, aquele cargo não é tão beneficiado.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Levantamento mostra que executivos financeiros são os que mais desejam trocar de empresa

Pesquisa apontou que 58,6% dos executivos querem se manter até no máximo três anos nas empresas em que atuam

Um estudo realizado com 770 executivos revelou que 58,6% dos profissionais que atuam na área financeira querem permanecer vinculados com o atual empregador por mais três anos, no máximo. A pesquisa foi realizada pela DBM, consultoria internacional especializada em transformação e transição de indivíduos e organizacões, e também apontou que a média dos executivos de todas as áreas que querem deixar as organizações atuais em menos de três anos é de 45%.

Os executivos financeiros lideram o desejo de troca de empregador, sendo seguidos de perto por profissionais da área jurídica – com 54,5% – e por profissionais de vendas – 53,53% dos executivos com intenção de ficar no máximo mais três anos na organização em que estão. No curto prazo, o desejo de mudança dos executivos financeiros também é alto: 24,4% dos entrevistados da área informam que gostariam de permanecer menos de um ano na atual empresa, o que aponta turn over potencial voluntário de um quarto dos profissionais da área.

Dados da companhia apontam que 34% de todas as vagas abertas para executivos, no acumulado de janeiro a agosto de 2011, são para profissionais da área de finanças. De acordo com o presidente da DBM Brasil, Claudio Garcia, isso acontece também porque áreas como a de finanças, assim como jurídica, são muito técnicas e criam ambientes mais áridos, e não ligados diretamente a questões da essência da empresa. Outro fator é a rotina que domina essas atividades, com poucos projetos que diferenciam o dia a dia.

Comprovando o que foi dito por Garcia sobre as condições de trabalho dos executivos financeiros, o item 'falta de reconhecimento' é o terceiro mais votado quando a dúvida é "O que faria você deixar a empresa em que trabalha?". São 14% contra apenas 6% de média, de toda a pesquisa. O primeiro e segundo motivos são, respectivamente, 'falta de desafios e perspectivas de desafio profissional' e 'falta de perspectiva, crescimento e sustentabilidade da empresa'. O item 'remuneração inadequada' foi o menos votado, com apenas 5% das escolhas. 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pequenas empresas devem gerar 76% das vagas formais

Estimativa do Sebrae aponta surgimento de 1,3 milhão de postos de trabalho até o fim do ano

As micro e pequenas empresas (MPE) devem gerar 1,3 milhão de empregos em 2011, segundo projeção do Sebrae com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged). Esse volume representa 76% dos 1,7 milhão de novos postos de trabalho esperados pelo Sebrae para 2011. A estimativa reflete o avanço registrado nos primeiros oito meses deste ano. Responsáveis por empregar 52% de todos trabalhadores com carteira assinada no país, elas estão contratando em ritmo mais acelerado do que médias e grandes companhias.

Dados recentes divulgados pelo Ministério do Trabalho mostram que, de janeiro a agosto deste ano, a participação das MPE representou 72,5% no número de novas contratações. Ou seja, de cada 100 empregos formais gerados, 72 estão em um micro ou pequeno empreendimento. Juntas, as empresas do Simples Nacional geraram 1,1 milhão de postos de trabalho no período.

"Não se pode imaginar o desenvolvimento do Brasil sem as micro e pequenas empresas. Por isso é tão importante que esses empresários sejam capacitados para uma gestão eficiente", ressalta o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.

Assim como aumentou o número de trabalhadores formais nos micro e pequenos negócios, também cresceu o volume de empresas formalizadas. De janeiro a setembro de 2011, 900 mil negócios se formalizaram, segundo dados da Secretaria da Receita Federal. Atualmente, há 5,4 milhões de micro e pequenas empresas e empreendedores individuais optantes pelo Simples - representam cerca de 99% das empresas brasileiras. Em dezembro de 2010 eram 4,5 milhões de negócios formais. Há exatamente dois anos, em setembro de 2009, o volume era de 3,3 milhões.

Boa parte desse aumento se deve à formalização de empreendedores individuais (EI). Criada em julho de 2009, a figura jurídica regularizou a situação de 1,6 milhão de trabalhadores por conta própria. A formalização ajuda esses empresários a crescer quando, por exemplo, permite que consigam crédito a juros mais baratos nos bancos.

A expressividade no mercado de trabalho ainda não é reproduzida, na mesma proporção, na produção de riquezas. As MPE respondem por 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse volume tende a crescer à medida que as empresas incorporarem políticas de inovação em seus processos, o que eleva a produtividade e aumenta o valor agregado dos produtos e serviços comercializados pelos pequenos negócios.

"Inovação aumenta a competitividade em empresas de qualquer porte, não é um tema apenas para grandes corporações. O Sebrae tem disseminado a inovação nos pequenos negócios no sentido amplo, focado em tecnologia, mas também em novos processos de gestão, redução de custos, design etc.", explica Barretto.

O investimento em inovação pode ajudar as MPE a se tornarem mais competitivas no mercado internacional. Em 2009, último dado disponibilizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as micro e pequenas empresas exportadoras somavam 9.871, o que significava 44% do total de empresas que vendem para outros países. Apesar de representarem quase a metade das exportadoras, a participação delas no montante exportado pelo Brasil não passa de 2% em função do baixo valor agregado de seus produtos.

domingo, 2 de outubro de 2011

Redes sociais: homens pós-graduados são os que mais usam o LinkedIn, diz pesquisa

Levantamento da Vagas Tecnologia revela que homens utilizam o site como estratégia de recolocação profissional

O uso do LinkedIn por profissionais que buscam novas oportunidades no mercado de trabalho tem crescido cada vez mais. Neste quesito, os homens é quem costumam liderar as pesquisas, com 58% de usuários cadastrados. A constatação é de um recente levantamento da Vagas Tecnologia, divulgado na quinta-feira (29).

De acordo com o estudo, os homens que utilizam o site como estratégia de recolocação profissional são mais experientes, possuem mais de 30 anos (21%) e apresentam uma renda superior à dos demais usuários. “O rendimento mensal desse internauta encontra-se acima de R$ 3 mil (36%), enquanto que no Twitter e Facebook essa parcela chega a 13% cada”, informa a pesquisa.

Graduados são maioria
Outro dado relevante diz respeito à graduação do profissional. Segundo a Vagas Tecnologia, no LinkedIn os bacharéis e pós-graduados já somam 66% dos usuários do site, enquanto que no Twitter e no Facebook, os números apontados são de 46% e 44%, respectivamente.

“Trata-se de um público jovem, atento às novas tendências tecnológicas e disposto a conquistar uma posição no mercado”, diz o gerente de marketing e vendas da Vagas Tecnologia, Luís Testa. Na opinião dele, muitas empresas costumam pesquisar nesses sites informações extra-curriculares dos candidatos. "Tal atitude é uma forma de verificar se o comportamento daquela pessoa se adequa aos valores da empresa”, explica.

Ressaltando que a liderança masculina também se mantém em outros sites como o Twitter, por exemplo, no qual 52% dos cadastrados pertencem ao sexo masculino.

Exceção à regra
A avaliação constatou ainda que a única rede social em que as mulheres estão mais presentes que os homens é o Facebook. Na página de Mark Zuckerberg, fundador do site de relacionamentos, elas possuem um maior número de perfis pessoais: 51%.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Salário alto não deve ser objetivo ao planejar a carreira

"Salário é consequência do cargo. Ao planejar carreira, importante é definir metas altas", diz especialista

Quando se fala em planejamento de carreira, muitos pensam em metas e objetivos. Entretanto, de acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Coaching, Villela da Matta, as pessoas erram ao definir um salário alto como alvo principal.

“O salário é consequência do cargo, das atividades que a pessoa exerce. Ao planejar uma carreira, o importante é definir metas altas, que estão relacionadas com cargos e responsabilidades”, observa.

Outro erro comum, quando o assunto é planejamento da carreira, diz o especialista, é considerar a profissão como carreira. Para ele, a carreira envolve todas as atividades profissionais que o indivíduo irá exercer durante a vida, que podem ser mais de uma.

“Hoje, com o aumento da expectativa de vida, é comum que as pessoas exerçam cerca de três atividades diferentes durante a vida, por isso, todo o período deve ser considerado como carreira e planejado”.

Planejamento
Da Matta explica que uma carreira bem-sucedida está intimamente ligada ao planejamento, por isso, diz ele, é essencial fazer um. Outra questão que conta pontos positivos para o planejamento, ressalta, é o fato de que as pessoas passam a maior parte da vida trabalhando, portanto, “é necessário sentir-se feliz e realizado”.

Dessa forma, ele aponta alguns pontos essenciais que não devem ser deixados de lado no planejamento da carreira:

1 – Identifique qual a área de atuação que o deixará realizado;

2 – Estipule metas altas para a carreira. Elas ajudarão o profissional a se sentir motivado;

3 – Sabendo aonde quer chegar, reflita sobre quais as competências estão envolvidas para tal fim e desenvolva-as;

4 – Desenvolva a capacidade de contribuir com o meio, não só na empresa, como fora dela. Aparecer ajuda a alcançar os objetivos;

5 – Tenha uma vida equilibrada. Ter sucesso nas outras áreas da vida, explica, é importante para a carreira, já que o contrário pode fazer com que a pessoa perca o foco, por ter de lidar com interferências dos outros setores da vida.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ampliação do aviso prévio: quais os impactos para o trabalhador?

De acordo com o Projeto de Lei 3941/89, os funcionários que tiverem até um ano de trabalho na mesma empresa terão um aviso prévio de 30 dias

As alterações no pagamento do aviso prévio, aprovadas na quarta-feira (21) pela Câmara, causaram polêmica nas esferas empresariais. Contudo, pouco se discutiu sobre os impactos de tais mudanças para o trabalhador.

Se por um lado os funcionários que tiverem seus contratos rescindidos poderão ser beneficiados com o recebimento de uma indenização proporcional ao tempo de trabalho – de até 90 dias –, por outro, quem pedir a conta deverá arcar com o prejuízo de tal decisão.

A advogada trabalhista e previdenciária do Cenofisco, Rosania de Lima Costa, explica. "Se o projeto for sancionado pela presidente sem alterações, ou seja, como o texto foi entregue, o trabalhador que pedir demissão deverá pagar tal aviso ao empregador também de forma proporcional", diz.

De acordo com o Projeto de Lei 3941/89, os funcionários que tiverem até um ano de trabalho na mesma empresa terão um aviso prévio de 30 dias. Contudo, os contratados que atuarem na organização por mais tempo, terão acrescentados três dias para cada ano de serviço – estes limitados a 60 (equivalentes a 20 anos de trabalho).

Impasse à vista

Com essa nova sistemática, a expectativa do setor não é muito atrativa para ambas as partes. "Acredito que as empresas passarão a solicitar o cumprimento do aviso prévio de forma proporcional. Desta forma, o pagamento indenizatório de até três salários extras para o caso de dispensa das atividades poderá ser evitado", diz Rosania.

Contudo, isso nem sempre se mostrará uma boa solução, conforme avalia o consultor trabalhista e previdenciário da Macro Auditoria e Consultoria, Leandro Libardi. "A empresa terá que conviver com um trabalhador desmotivado, que não executará as atividades com zelo. Isso certamente fará a mesma dispensá-lo", acredita.

Como decidir?

Outra situação será a do trabalhador que pedir a conta sem ainda ter outro emprego definido. Neste caso, a pergunta a ser feita será: ter o desconto do aviso em folha, que agora ficou mais 'salgado', ou permanecer na empresa? Nestes casos, a segunda opção provavelmente prevalecerá.

Tal questionamento, no entanto, dificilmente afetará os profissionais que já tiverem conseguido uma nova oportunidade. "O empregado que pedir demissão por já ter outro emprego não se importará de pagar tal indenização ao pedir a dispensa do aviso prévio. A proposta em vista deverá ser bem melhor", alega Rosania.

Demissões mais criteriosas


Situações à parte, uma coisa é fato: as empresas certamente passarão a avaliar com mais cautela os contratos de trabalho antes de optar pela demissão de um funcionário. Ao menos, é isso que Rosania acredita.

Para ela, as dispensas exigirão mais critérios, especialmente por que as verbas recisórias ficarão mais caras para o empregador. "A folha de pagamento será onerada porque o aviso prévio também afeta os demais valores pagos nas rescisões contratuais. Ao décimo terceiro, por exemplo, deverão ser somados mais três meses de trabalho, bem como no que diz respeito ao pagamento do INSS e FGTS", esclarece Rosania.

Desta forma, nem a multa de 40% paga pelos contratantes ficará de fora dessa conta. "A multa será calculada sobre o FGTS, cujo valor será alterado pela proporcionalidade do aviso prévio", completa.

Aprovação

Apesar de o projeto ter sido analisado pelas comissões permanentes e contar com substitutivos das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e da CCJ (Constituição e Justiça e de Cidadania), um acordo entre as lideranças permitiu a aprovação do texto original vindo do Senado.

Segundo a advogada, a decisão do Congresso evitou que o assunto fosse arbitrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que ameaçou definir os critérios da proporcionalidade do aviso prévio no julgamento de ações individuais de trabalhadores.

"Como o Supremo ameaçou fazer o papel do Legislativo, a decisão sobre alguns casos foi suspensa e o Legislativo correu para aprovar o projeto. Se isso não fosse feito, o número de indenizações retroativas certamente seria enorme", diz.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Três anos após lei, oferta de estágio volta ao patamar de 2007

Antes de aprovada a Lei, em 2008, eram 1,1 mi de estagiários; atualmente, são 740 mil do ensino superior e 260 mil do médio

Três anos após a publicação da Lei 11.788, que alterou as relações entre empresas e estagiários, o número de vagas de estágios ofertadas no Brasil voltou ao patamar de 2007, segundo informações do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios).

De acordo com o Núcleo, antes de aprovada a legislação, em 2008, eram 1,1 milhão de estagiários no país, sendo 715 mil do nível superior e 385 mil do ensino médio e técnico. Com a entrada em vigor da lei, devido ao receio das empresas - juntamente com a crise econômica - o total de estudantes estagiando caiu 40% nos seis meses seguintes.

Atualmente, são 5,08 milhões de universitários no Brasil, mas apenas 14,5%, ou 740 mil conseguem estagiar. No ensino médio, os números são ainda piores, visto que dos 8,33 milhões de estudantes, somente 3,1%, ou 260 mil, estão estagiando.

O que diz a Lei?

Com a atual lei do estágio, alguns benefícios foram instituídos para estimular as organizações durante a contratação. Dentre eles, estão incentivos sociais e fiscais, como a não necessidade de recolher INSS, FGTS, verbas rescisórias e 13º sobre a bolsa-auxílio.

Por outro lado, as empresas ganharam as seguintes obrigações:
  •     Um funcionário de seu quadro pessoal deverá orientar e supervisionar até dez estagiários (no máximo), desde que ele seja formado na mesma área doo estudante;
  •     Contratar para o estagiário um seguro contra acidentes pessoais;
  •     Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de seis meses, relatório de atividades;
  •     A jornada de trabalho dos estagiários de todos os níveis deverá ser de, no máximo, 30 horas semanais, o que equivale a seis horas por dia;
  •     O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino;
  •     Em época de provas, a jornada de trabalho deverá ser reduzida pela metade (como a maioria dos estagiários é paga por hora, isso implica redução da bolsa-auxílio);
  •     A duração do estágio não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência;
  •     Torna-se obrigatório o pagamento de vale-transporte;
  •     É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a um ano, período de recesso de 30 dias, a ser tirado na época das férias escolares. Caso o estagiário esteja há menos de um ano na empresa, o recesso deverá ser proporcional;
  •     Durante o recesso, o estagiário deverá receber sua bolsa-auxílio normalmente (aqui, não há pagamento de um terço da bolsa, direito concedido àqueles contratados sob o regime da CLT).

Estágio

Recomendado por especialistas para quem quer trilhar um caminho de sucesso, o estágio é visto como um facilitador do desenvolvimento pessoal e profissional.

Somente neste ano, conforme dados da Abres (Associação Brasileira de Estágios), 210 mil vagas foram criadas no Brasil, sendo 170 mil no superior e 40 mil no ensino médio e técnico. Para o presidente do Nube, Carlos Henrique Mencaci, é necessário ampliar estes números.

“O objetivo é ampliar a oferta de vagas para jovens no Brasil, onde o nível de desemprego é muito superior em relação às outras faixas”, diz.

Para aqueles que querem se dar em ao disputar uma vaga de estágio, a coordenadora de treinamento do Cedep (Centro de Desenvolvimento Profissional), Yolanda Brandão, dá a seguinte dica: “como afirma a própria lei, o estágio é um ato educativo. Portanto, é fundamental investir na formação acadêmica e particiapr das atividades oferecidas pela universidade ou escola”.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Cinco maneiras infalíveis de se tornar um líder odiado

Lideranças ditatoriais existem em todos os lugares e utilizam mecanismos que podem levar uma empresa - e o líder - à ruína

No Brasil, o modelo foi derrubado no final da década de 80. No Oriente Médio e norte da África, os levantes populares contra os presidentes vitalícios estão sendo movidos a tuítes e curtidas, e cada vez mais as lideranças ditatoriais percebem que as pessoas não precisam mais de líderes absolutos, e que os modelos de gestão participativa são bem melhores do que o autoritarismo.

Nos últimos meses, o presidente líbio deposto, Muammar Gaddafi, vem enfrentando uma crise sem precedentes no seu governo que, para quem acompanha de longe, parece uma revolução súbita. Após 42 anos no poder, assistiu ao levante armado de rebeldes que, com a ajuda oportunista da OTAN, conseguiram tomar a capital Trípoli e afugentaram o então presidente, agora foragido. As atitudes de Gaddafi, mesmo durante a explosão da guerra civil, provocaram revolta até nos seus próprios ministros de governo, alguns dos quais preferiram o exílio a compactuar com as ações extremamente hostis dos aliados.

Mas não são apenas as lideranças governamentais que são tentadas a impor normas ditatoriais aos seus liderados. Esse modelo se reproduz de maneira bastante comum nas empresas, pequenas ou grandes, e pode trazer consequências mais graves do que a simples indisposição da equipe em relação ao líder: pode arruinar tanto a liderança quanto a própria empresa. "É uma ilusão, acreditar que se mantém a credibilidade pela força, isso não existe", alerta a coach e consultora Dulce Ribeiro.

Baseados no livro "O que Precisamos Saber Sobre Liderança" (James M. Kouzes e Barry Z. Posner; Campus/Elsevier, 2011), elencamos cinco atitudes identificadas em governos autoritários que devem ser tomadas de imediato - caso o líder ou gestor deseje se tornar odiado pela sua própria equipe.

1. Separe a atitude do discurso

A liderança deve transmitir mais do que ordens, deve trasmitir valores. Portanto, a lógica de falar uma coisa e agir de forma contrária não convence. "O importante é ter coerência entre discurso e prática no velho estilo: 'façam o que eu digo e o que eu faço'", explica Dulce.

2. Tente manter o status a todo custo

Muitas vezes é preciso alguma crise ou desentendimento para que uma empresa ou setor possa se desenvolver. Mas alguns líderes preferem evitar ou 'amenizar' situações assim para manter o status, inclusive tomando medidas injustificáveis, como tutelar e vigiar a imprensa para evitar ou controlar o clamor popular e manter uma situação de aparente paz, típico das ditaduras. Atitudes assim são insustentáveis e com o tempo passam a produzir um efeito contrário ao esperado.

"Controle é algo cansativo, improdutivo e ilusório. Aparentemente eles [os conflitos] podem sumir, mas permanecem na forma de absenteísmo, boicote, retrabalho e violação de regras. De alguma forma, a raiva gerada na equipe pelo medo ou dificuldade do líder de enfrentar uma crise ou desentendimento, poderá outorgar-lhe descrédito e desconfiança", afirma Dulce.

3. Esqueça o aprendizado

Alguns profissionais, sobretudo os mais experientes, podem se acomodar depois de vários anos de serviços prestados à empresa. Após atingir um certo grau de status e uma posição, acha que já fez de tudo e agora só tem a ensinar aos seus liderados. Apoiado nesse engano, ele pode perder o posto para um jovem profissional, atualizado, inteligente e agressivo, que busca rápida ascensão profissional. Para Dulce, "a liderança é um aprendizado consciente e se desenvolve no dia a dia".

4. Mude os valores e compromissos anteriormente assumidos


Cotidianamente vemos pessoas serem alçadas à condição de líder ou gestor ao assumir determinados compromissos, notadamente ligados à honestidade e outros valores benéficos. Mas a imagem desse líder cria rachaduras à medida em que ele passa a se deixar levar pelas circunstâncias externas e abandona os compromissos que ele firmou com os seus liderados. Dulce lembra que os valores podem ser atualizados, mas nunca mudados: "se a seriedade é um valor para determinado líder isso poderia significar, há 20 anos, o 'pagamento do salário em dia'. Hoje, essa premissa não é mais um diferencial de seriedade para as grandes empresas, pois é indiscutível. Assim, o significado do valor seriedade poderá ser atualizado para 'cumprir o que promete', por exemplo. Se o compromisso for mudado é preciso ser declarado para conseguir o apoio e a compreensão da equipe".

5. Tente manter a credibilidade pela força

Se o líder seguiu atentamente os passos anteriores, certamente chegará a este último com ânimo, uma vez que ele quer, afinal, manter o controle e respeito da equipe, se não pela credibilidade que não tem, ao menos pela força. "Credibilidade se mantém pelo exemplo, pelo fato de se cumprir o que foi prometido e pela capacidade de acreditar nos outros, aceitando as diferenças. Um líder controlador e autoritário é um verdadeiro desastre para a equipe e para a empresa", pontua a coach.

Mas, se você chegou até aqui e percebeu que, enquanto líder, precisa reaver a confiança da equipe, saiba que nem tudo está perdido ainda. "Ao identificar e aceitar essa realidade ele [o líder] já está demonstrando um certo nível de consciência, o que é fantástico", acredita Dulce. Para ela, o melhor caminho para tentar reparar todo o estrago causado junto à equipe é o diálogo. "Ao fazer isso, a liderança poderá recuperar a sua credibilidade e manter-se fiel ao combinado com a equipe através de ações concretas que demonstrem mudanças de atitude efetivas", finaliza.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Líder: você sabe delegar atividades aos seus comandados?

Executivos devem questionar o entendimento das atividades pela equipe e dividi-las de forma adequada entre os profissionais

Ser o gestor de uma equipe envolve talento e jogo de cintura para manter os profissionais que integram um grupo motivados e engajados. A pergunta que fica, no entanto, é: será que todos os executivos em cargos de liderança estão preparados para delegar atividades aos seus comandados? A resposta, de acordo com o headhunter da Michael Page, Marcelo Cuellar, é não.

“Os comandos devem ser obrigatoriamente informados, mas isso não garante que os funcionários de uma corporação tenham compreendido a mensagem”, informa.

Hoje, por exemplo, não é raro se deparar com líderes que tenham o hábito de enviar solicitações por e-mail à sua equipe, mas que se esquecem de checar se os mesmos compreenderam o que deve ser realizado.

“Os gestores precisam lembrar que delegar é diferente de 'largar' os contratados. É preciso saber como uma mensagem chega aos ouvidos da equipe e ser profissional o suficiente para reconhecer que, às vezes, o erro na comunicação vem de cima”, diz Cuellar.

Na opinião dele, muitos problemas seriam evitados se os líderes conversassem mais com seus comandados.

Proximidade e bom-senso

E se mais importante de que falar o que cada um deve fazer consiste em verificar se a pessoa que recebeu uma ordem a entendeu corretamente, imagine só quando o assunto inclui a entrega de trabalhos dentro de um prazo pré-determinado. Aí sim, a comunicação se faz essencial.

Pense bem, qualquer falha pode comprometer todo o resultado de um projeto e a única maneira de evitar isso é mantendo uma relação de proximidade com os funcionários. Como? Ouvindo a equipe e questionando o volume de trabalho de cada um.

“Os funcionários costumam dar indícios de que estão sobrecarregados. Por isso, é importante sempre ter um feedback da equipe por meio de reuniões semanais. A chefia também deve observar a forma como realiza certos questionamentos para não desestimular o profissional”, diz Cuellar.
Olho vivo

Para evitar resultados negativos ao fim do mês sejam apresentados, os gestores devem acompanhar passo-a-passo as tarefas executadas por sua equipe – isto certamente evitará surpresas desagradáveis e inesperadas. “Um resultado ruim é um atestado de que as coisas não vão bem e é importante não deixar o trabalho chegar a esse nível”, informa Cuellar.

Para ele, o equilíbrio pode ser alcançado se um líder conseguir atuar de forma justa e imparcial – uma tarefa para lá de difícil, diga-se de passagem. “Ser justo torna o trabalho mais fácil e deixa as pessoas mais felizes com a empresa em que atuam. Não é à toa, por exemplo, que as 150 melhores empresas para se trabalhar, sejam também as mais rentáveis”, completa.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Saiba quais são as empresas que oferecem as melhores oportunidades de carreira

Site norte-americano lista 25 companhias onde os profissionais acreditam ser as melhores opções para iniciar a carreira

Quando o assunto é oportunidade de crescimento de carreira, a rede social profissional Glassdoor listou as 25 companhias internacionais que melhor suprem esse tipo de anseio profissional.

Falando das 10 principais empresas da lista, está localizada em primeiro lugar a consultoria norte-americana Boston Consulting e, em segundo lugar, sua concorrente, a Bain & Company. Ambas as empresas possuem escritórios no Brasil.

Consultoria estratégica
Em relação à Boston Consulting, focada em consultoria estratégica para as empresas, o site glassdoor.com mencionou entre as vantagens em se trabalhar nela a presença de plano de carreira claro, equipes compostas por pessoas inteligentes e a grande disponibilidade de recursos que ajudam no trabalho de cada um.

A empresa também oferece treinamento, ensinando uma série de habilidades consideradas muito úteis pelos profissionais. Por outro lado, foram mencionados como pontos negativos eventuais projetos “chatos”, que são mais voltados à gestão do que a estratégia.

A Bain & Company, listada em segundo lugar e que também oferece oportunidade no Brasil, tem como ponto de destaque o trabalho voltado para problemas realmente interessantes e importantes. A alta gama de treinamentos formal e informal também ajudou a empresa a conquistar tal posição. Como ponto desfavorável, foi citada a elevada carga horária de trabalho.

Nestlé e Facebook

A lista também contempla empresas como a Nestlé Purina e o Facebook. No caso da Nestlé, os pontos fortes da empresa estão relacionados sobretudo com o ambiente altamente descontraído e a liberdade que os profissionais têm para tomar decisões. Mas toda essa descontração também acabou entrando na lista de elementos que desfavorecem a empresa. “Com o ambiente muito descontraído, às vezes é difícil obter respostas dos profissionais”, observaram os entrevistados.

Em nono lugar, com um ambiente profissional avaliado como extremamente livre, se posiciona o Facebook. A lista de elementos favoráveis ao Facebook é longa, contemplando a alta presença de pessoas inteligentes e os grandes desafios que estimulam as pessoas a se superarem a cada dia. Do lado negativo, os profissionais avaliaram que as expectativas profissionais na empresa são muito altas, sendo um ambiente interessante apenas para quem ama trabalhar.

Veja a lista com as 10 empresas que oferecem as melhroes oportunidades de crescimento:

Melhores empresas para crescer na carreria:

 Posição          Empresa                         Sede
      1          Boston Consulting              Boston
      2          Bain & Company               Boston
      3          McKinsey & Company      Nova York
      4          Keller Williams                   Austin
      5          Nestlé Purina PetCare        Saint Louis
      6          Accretive Health                Chicago
      7          Edelman                            Chicago
      8         Sheetz                                Altoona
      9         Facebook                          Palo Alto
     10        Goldman Sachs                  Nova York
Fonte: Glassdoor

A pesquisa
O site norte-americano organizou a lista seguindo o feedback dos funcionários das empresas. Cada profissional respondeu a um questionário com 20 perguntas, que abordavam temas como ambiente de trabalho, liderança, motivação, comunicação e oportunidade de carreira.

Ao longo de um ano, mais de 150 mil profissionais deram notas para o grau de satisfação de trabalhar na companhia,  de acordo com as oportunidades para crescimento na carreira.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Especialista lista dicas essenciais para tratar de aumento salarial

Apesar da importância, motivações pessoais não devem ser as justificativas para pedir um aumento de salário
Seja porque quer investir na carreira, seja simplesmente pelo fato de querer uma vida mais confortável, o fato é que, após um período na empresa, muita gente fica ansiosa por um aumento de salário. Entretanto, nestas horas, independentemente do fim, surge a dúvida: como abordar o assunto?

Segundo especialistas, apesar da importância, as motivações pessoais, como a compra da casa própria ou a viagem de fim de ano, não devem ser as justificativas para pedir um aumento salarial.

Assim, para auxiliar aqueles que pretendem negociar ganhos maiores, o professor da Universidade Mackenzie e professor tutor da FGV-RJ (Fundação Getulio Vargas), especialista em estratégias empresariais, Marcos Morita, listou algumas dicas que podem ajudar.

Dicas

1 - Antes de qualquer conversa com o chefe, o profissional deve se conhecer e conhecer a empresa. Isso porque, explica, algumas companhias costumam classificar seus funcionários por cargos e faixas salariais, sendo que um mesmo cargo pode estar em diferentes faixas, dependendo do tempo na empresa. Assim, entender o posicionamento auxilia na hora de negociar;

2 – Pesquise. Nem todas as empresas costumam pagar salários aproximados a cargos similares. Por isso, diz Morita, pesquisas salariais e conversas com colegas do setor podem ajudar a saber se o seu salário é justo;

3 – Benefícios. Avalie os benefícios oferecidos pela empresa, além do salário fixo mensal. Considere bônus em dinheiro, ajuda para cursos, previdência, vale-alimentação, entre outros benefícios. Você pode se surpreender positivamente com o resultado;

4 – Observe. Vai pedir um aumento? Observe seus pares, avalie o histórico dos profissionais de sucesso da companhia e veja se você está no mesmo caminho;

5 – Veja o momento. Prestar atenção ao momento pelo qual passa a empresa também é importantíssimo para o sucesso ou não do pedido de aumento. Veja se há queda nas vendas, perda de contratos, corte de custos ou demissões. Momentos como estes, observa Morita, não combinam com pedidos de aumento salariais;

6 – Resultados. O que você deu para a empresa? Antes de qualquer negociação, veja os seus resultados na empresa e observe os comentários de clientes, fornecedores e colegas de trabalho, pois podem dar-lhe uma pista sobre se você merece ou não um aumento;

7 – Espere a hora certa. Se na sua empresa há o hábito de se fazer avaliações de desempenho, por exemplo, é neste momento que se deve dar a conversa sobre negociação salarial. Caso contrário, utilize o feeling, diz Morita, e evite épocas de auditoria, finais de mês ou visitas estratégicas;

8 – Seja discreto. Se um colega comentou que recebeu uma promoção, não utilize esta informação para pedir o seu aumento. Foque em suas habilidades e seus resultados;

9 – Avalie alternativas. Caso o aumento salarial não seja possível, esteja aberto para outras formas de compensação, bem como esteja disposto a assumir novas funções;

10 – Contraproposta. No caso de ter uma proposta de emprego de outra empresa em mãos, as chances de aumento salarial são grandes. Contudo, ressalta o professor, se a resposta for negativa, o profissional deve estar ciente de que deverá sair da empresa.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Conheça 10 carreiras em que a pós-graduação faz a diferença

Especialista indica as dez especializações mais importantes para o atual cenário de trabalho brasileiro

O aumento da renda do trabalhador e a iminência de um verdadeiro boom de obras de infraestrutura, com a Copa 2014 e a Olimpíada de 2016, prometem aquecer o mercado de trabalho brasileiro. A expectativa do Sebrae, por exemplo, é que 700 mil novos postos sejam criados até a realização de tais eventos, sendo 420 mil apenas pelas empresas de menor porte.

Quem deseja se destacar e fazer a diferença nesta hora precisa estar preparado. Afinal, se as oportunidades serão muitas, as exigências para os contratados também.

Portanto, fique atento! Se você ainda não se especializou, aproveite as dicas do gerente da divisão de Vendas e Marketing da Robert Half, Jorge Martin, para descobrir quais os cursos que realmente farão a diferença em um processo de seleção e invista!

As pós-graduações mais quentes do mercado

Confira abaixo as 10 especializações indicadas pelo especialista:

  •     Gestão tributária – procurada por profissionais de todos os segmentos, especialmente os focados na área jurídica, o MBA em Gestão Tributária está em alta no País, afinal, nada pode ser tão complexo quanto o sistema tributário nacional, bem como os processos de fusões e aquisições. Por isso, pense bem: contar com um profissional que entenda tudo sobre o tema é tudo que um empreendedor pode desejar.
  •     Medicina do trabalho e gestão em saúde – com tantas oportunidades de trabalho ser médico, deixou de ser suficiente e é preciso mais. Portanto, se você quer fazer diferente, aposte suas fichas no universo da Medicina do Trabalho. Nesta especialização, os riscos dos trabalhadores são constantemente avaliados e mensurados e oportunidades não vão faltar a ninguém.
  •     Segurança ambiental – as obras de infraestrutura e eficiência energética promovidas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) têm agitado o mercado de engenharia ambiental. Para tanto, é preciso estar preparado para lidar com os possíveis impactos ambientais e suas consequências. Quem estiver interessado em dar um up na carreira é só aproveitar a dica: ainda dá tempo de investir na área.
  •     Gerente de projetos – os engenheiros civis que se preparem, já que os cursos de especialização em projetos estão em alta, afinal, o que não faltam neste País são obras de infraestrutura – sejam elas públicas, comerciais ou residenciais. De acordo com Martin, esta é uma boa área para se investir, especialmente por que muitas empresas estão à procura de bons profissionais que possam dar conta de seus projetos.
  •     Controladoria, Gerência Contábil e Fiscal – o curso é indicado para profissionais formados em Administração, Contabilidade e Ciências Contábeis e promete atualizar os interessados na área de planejamento. Nada mais adequado para quem atua em um mercado tão agitado, em que as transações comerciais despontam a todo momento.
  •     Negócios em petróleo e gás – a gestão nesta área costuma ser muito bem aproveitada e requisitada, em virtude da dificuldade de se encontrar profissionais familiarizados com o tema. Aqui, os diretores de desenvolvimento de negócios das organizações, bem como os engenheiros interessados no setor são os mais visados. Para Martin, a indústria naval é uma das mais favoráveis no momento.
  •     Engenharia de produção – os profissionais da indústria também não ficarão de fora da lista de especializações. O segmento de engenharia de produção, por exemplo, tem sido um dos mais procurados pelo setor, que, por sua vez, busca uma gestão de processos cada vez mais qualificada para aumentar a produção e reduzir eventuais custos.
  •     Gestão empresarial – recomendado para os executivos de vendas e finanças que desejem aprimorar conhecimentos e estratégias com foco no mercado. Traz informações sobre finanças, operações, marketing e gestão de pessoal, abordando todas os segmentos de uma empresa em prol de uma atuação mais empreendedora.
  •     Gestão de pessoas – e se o aquecimento do mercado favorecerá a contratação de profissionais, a gestão de pessoas também será beneficiada. Com um maior número de contratações, aumenta também a responsabilidade de tal setor para planejar e intervir nos processos corporativos, além de reconhecer possíveis talentos que possam vir a contribuir para a empresa.
  •     Finanças aplicadas à gestão de RH – nova e estratégica dentro das organizações, a pós-graduação nesta área têm sido muito aproveitada pelos profissionais de recursos humanos - estes, diferentemente do passado, agora também precisam mensurar os custos de uma contratação e do aprimoramento da equipe. De acordo com Martin, é justamente por conta de tal visão estratégica que este setor costuma ser valorizado, afinal, é dele a responsabilidade pelo planejamento de gastos em especializações e qualificações, bem como com os demais investimentos que possam aumentar o desempenho do trabalhador e, consequentemente, da empresa.


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Era estagiário e foi efetivado? Veja as principais diferenças de direitos e deveres

A principal alteração acontecerá no aspecto financeiro, já que começam as contribuições e descontos salariais

O contrato de estágio terminou e, felizmente, seu chefe decidiu efetivar você. Deixar de ser um estagiário para tornar-se um funcionário efetivado traz, além de um salário melhor, alguns direitos e deveres que nem sempre são positivos.

A principal alteração acontecerá no aspecto financeiro. Se por um lado o funcionário passa a receber mais, ele também vai começar a fazer diversas contribuições nunca antes exigidas.

Descontos
A bolsa-auxílio, que é a forma como as empresas remuneram seus estagiários, está isenta de qualquer desconto. Já com o salário dos celetistas, ou seja, funcionário com contrato de trabalho regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a coisa não é bem assim.

Os principais descontos salariais obrigatórios dos celetistas serão: INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), FGTS (fundo de garantia por tempo de serviço), Taxa assistencial, taxa sindical e IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte).


Justa causa
Outro aspecto que diferencia os estagiários dos celetistas é a dispensa por justa causa. Quando o estagiário não mostra bons resultados, falta muito e parece desmotivado, a empresa pode finalizar o contrato a qualquer momento. No caso dos funcionários registrados, certos comportamentos podem justificar uma demissão por justa causa, fazendo com que o empregado perca diversos direitos.

Falando em faltas, sendo estagiário ou não, perder um dia de trabalho sem apresentar uma justificativa médica permite que a empresa desconte um dia de salário e suspenda o pagamento do vale transporte e refeição referente ao dia daquela falta.

Benefícios
Todas as empresas são obrigadas por lei a fornecer vale transporte tanto para os estagiários quanto para os efetivados. No entanto, para esses últimos, poderá haver um desconto na folha de pagamento pelo benefício. Se você era estagiário e ganhava R$ 100 de vale transporte, sem nenhum desconto na sua bolsa-auxílio, tornando-se efetivado a empresa tem o direito de, ao continuar pagando os mesmos R$ 100, descontar de 6% a 8% do seu salário.

No caso da refeição, a empresa é obrigada a oferecer uma forma do funcionário se alimentar, seja oferecendo cozinha para o preparo da refeição, convênio com algum restaurante, ou mesmo vale refeição. Se a empresa optar pelo VR (vale refeição), nenhum desconto deverá ser feito na bolsa auxílio do estagiário, mas, no caso dos celetistas, dependendo do valor pago, a emprega pode descontar até 20% do salário.

No caso do estagiário, o pagamento do 13º fica a critério da empresa, assim como oferecer assistência médica e odontológica, mas as férias remuneradas são obrigatórias. No caso do celetistas, o 13º já é obrigatório, assim como as férias remuneradas e a assistência médica. Assistência odontológica é facultativa.

Funções
De acordo com a lei existe uma clara diferença entre como deve ser desenvolvido o trabalho do estagiário e o do funcionário regular. Em primeiro lugar, estagiário não tem chefe, mas sim supervisor de estágio. Na prática isso quer dizer que o estagiário não pode realizar tarefas iguais às realizadas pelos funcionários efetivados, nem ser exigidos da mesma forma.

De acordo com o advogado do Gaiofato advogados associados, Dr. Fábio Christofaro, essa questão é uma das que mais motivam ações trabalhistas movidas pelos estagiários. As ações usualmente exigem que o contrato de estágio seja descaracterizado e reconhecido o vínculo empregatício.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Oito sinais que podem indicar que você será demitido


Várias podem ser as justificativas para uma demissão, desde o comportamento do colaborador até mudanças estruturais nas empresas. Mas uma coisa é fato: quase sempre, dependendo do motivo, o colaborador não é informado nem percebe que perderá o emprego

Uma pesquisa realizada pela Curriculum aponta que os dois principais motivos pelos quais empresas demitem seus colaboradores são o baixo desempenho ou comportamento inadequado. Segundo o levantamento, as duas situações, juntas, respondem por 62% das demissões. Bem, mas o que são os outros 38%?

Várias podem ser as justificativas para uma demissão, desde o comportamento do colaborador até mudanças estruturais nas empresas. Mas uma coisa é fato: quase sempre, dependendo do motivo, o colaborador não é informado nem percebe que será demitido. Só que, segundo o presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri, é possível o funcionário identificar através de alguns sinais que seu emprego está ameaçado. Veja abaixo uma lista com os oito principais indícios que ele considerou:

1) Redução de responsabilidades

Quando se percebe que os papéis do profissional estão sendo restringidos de maneira programada, significa que a esfera de atuação dele está sendo reduzida. Ausência de responsabilidades e novos projetos podem ser sinal de uma possível demissão. No caso de pessoas da esfera gerencial, quando deixam de ser convidadas para reuniões estratégicas à continuidade das suas funções, é sinal que estão sendo afastadas das decisões e também um indício de redução do papel delas dentro da organização. Novamente pode ser também sinal de desligamento do funcionário.

2) Reestruturação e mudanças

Em momentos de reestruturação de equipes e demissões, poucos são os empregados que estão imunes. São eles apenas os que conduzem os processos de reestruturação. As primeiras áreas a sofrerem cortes muito comumente são a comercial e a de marketing. Diante da necessidade de redução ou otimização de custos, é muito comum a aplicação de métodos como downsizing, reengenharia de processos, além da terceirização de algumas atividades. É frequente ocorrer grande número de demissões com estes processos.

3) Negócios ruins para a empresa

É a situação difícil e clássica em que a companhia, mesmo considerando bem seus colaboradores, vê-se obrigada a realizar cortes. Nessa hora, há de se avaliar onde serão realizados os cortes, pois eles podem ocorrer em áreas de diretoria e até mesmo num departamento inteiro que seja pouco ou nada lucrativo.

4) Venda da empresa

Na maior parte das vezes quando há venda da companhia, acaba ocorrendo mudança de diretoria e de gestores. Neste caso, é necessário verificar se o novo gestor já tem um time anterior de que gosta e com quem está acostumado a trabalhar. Em caso positivo, é necessária atenção, pois talvez ele tenha em mente uma equipe com quem já trabalhou, podendo haver substituições.

5) União com outra empresa

Em caso de merge (união de duas companhias), além da possível mudança da diretoria e dos gestores, há também, em muitos casos, mais pessoas com características e competências similares. Também é bastante provável que apenas uma parte destas pessoas continue trabalhando na empresa.

6) Atribuição de tarefas de pouca importância

Quando o colaborador começa a receber tarefas com pouca importância, ou sem nenhum objetivo ou sentido definido para o negócio da companhia, pode ser um sinal de que este empregado já não está mais alinhado com a equipe, o que pode também ser um indício de demissão à vista.

7) Anúncio de vagas na mesma posição do atual funcionário

Se isso acontecer e nenhuma expansão de equipe foi comunicada, pode ser um sinal de que a posição do profissional no organograma pode vir a ser preenchida por outra pessoa. Muita atenção nesta hora.

8) Conflitos com equipe e chefes

Se nem a equipe nem o chefe estão em harmonia com o profissional, este pode ser um indício de que as coisas não estão indo bem. O problema pode acabar sendo resolvido com uma demissão. Portanto, é necessário que a pessoa tome cuidado, evitando assumir posturas conflitantes.

"Buscar uma nova recolocação profissional é algo extremamente lícito e saudável, quando realmente o candidato não vê mais futuro dentro da empresa ou não deseja mais continuar nela. No entanto, se este não é o caso e ele deseja permanecer no emprego atual, ele deve dar o melhor de si. Isso deve estar alinhado com o desejo da companhia em retê-lo", conclui Abrileri. 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

As diferenças individuais e a formação do capital intelectual nas empresas


Na administração contemporânea os gestores e empreendedores devem ficar atentos não apenas aos indicadores econômicos, mas criar indicadores que possam sinalizar como se encontra o seu patrimônio humano, possibilitando catalogar o processo para formação de seu capital intelectual 

O ambiente organizacional é de fundamental importância para a obtenção de resultados que levem as empresas a alcançarem suas metas e objetivos. Costumo dizer que é preciso ter antes mesmo da melhor tecnologia, ter as melhores pessoas.

A diversidade no comportamento das pessoas não deve ser encarada como empecilho na construção de um ambiente harmônico e produtivo, deixando de oferecer oportunidades para que as pessoas possam colocar as suas idéias em discussão. É justamente na diversidade de pensamentos que podemos pinçar idéias e sugestões brilhantes. Portanto, incentivar as pessoas a serem mais participativas nas decisões da empresa não significa uma perda de poder e sim um ganho real do patrimônio humano.

Saber utilizar corretamente todo o potencial disponibilizado por esse patrimônio exige dos gestores uma prática de humildade e de saber reconhecer os valores de cada um de seus talentosos colaboradores. Aliás, para a construção desse ambiente, se faz necessária a presença de uma liderança, que tenha o equilíbrio ideal e competência para lidar com essas diferenças.

É importante lembrar que um bom líder pode não ser um bom administrador, já um bom administrador deve ser um bom líder. Isso faz uma enorme diferença quando o conceito aqui colocado é bem compreendido pelos gestores, pois no planejamento de uma organização que busca a excelência em suas atividades e conseqüentemente, alcançar seus objetivos, exige uma atuação equilibrada e sem desvios de comportamento de sua equipe. Devemos entender que para a formação de uma equipe vencedora é preciso qualificar as pessoas. Essa qualificação deve ser um processo contínuo, pois a continuidade faz muita diferença.

E a sua empresa, como é que se encontra? A sua equipe está preparada para enfrentar os desafios que o mercado exige? E o seu líder, tem se preparado para lidar cada vez melhor com as diferenças de seus liderados e conduzi-los para obtenção de resultados satisfatórios? O planejamento estratégico de sua empresa contempla cursos de capacitação para seus colaboradores? Esses questionamentos são por demais interessantes na avaliação parcial de resultados e comportamentos, buscando diagnósticos precisos para as correções necessárias quanto aos desvios de condutas e equívocos, evitando-se prováveis insucessos.

Na administração contemporânea os gestores e empreendedores devem ficar atentos não apenas aos indicadores econômicos, mas criar indicadores que possam sinalizar como se encontra o seu patrimônio humano, possibilitando catalogar o processo para formação de seu capital intelectual. É importante entender que quanto mais pessoas capacitadas e comprometidas mais próximo a empresa estará em alcançar seus objetivos.

Portanto, a valorização do patrimônio humano depende muito da visão empreendedora e da gestão, algo muito particular em cada organização, mas que vem recebendo forte influência devido à globalização e consequentemente, o aumento da competitividade do mercado.

Para refletir: Quando duas pessoas pensam e agem iguais, uma delas não tem razão de existir.

Fonte: Francisco Ramos - administrador, consultor de empresas, palestrante e instrutor. Natural de Fortaleza/CE, com atuação profissional no sertão do estado da Paraíba. 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Como funciona a triagem mesmo?

Entenda o que acontece em cada etapa da seleção de trainees e saiba o que fazer e o que não fazer para ter mais chances na disputa.

O segundo semestre é o período em que ocorre a maioria das seleções dos programas de trainee, que, em geral, duram até quatro meses. Cada empresa, auxiliada ou não por uma consultoria de recrutamento, elabora seu programa de acordo com as expectativas em relação aos candidatos, à abrangência e ao número de inscritos. O roteiro que apresentamos a seguir corresponde às etapas de cerca de 90% dos processos seletivos para trainee, de acordo com Viviane Ovanessian, gerente de projetos da Cia de Talentos. O modelo inclui ainda novidades que eventualmente aparecem.

INSCRIÇÃO

É o primeiro contato com a empresa. São avaliados os quesitos básicos que tornam o candidato elegível ou não para o programa. A graduação em uma universidade de ponta já não é tão importante como antigamente. No entanto, vivência fora do Brasil e fluência em inglês ainda pesam bastante para a aprovação para a próxima fase. Experiência profissional não exclui candidatos e pode até ajudar na efetivação, ao fim do processo, dependendo da função a ser exercida.
Prazo para inscrições: de 20 a 40 dias
Tempo de resposta: em até 7 dias

TESTES ONLINE


Atualidades
Avalia se o candidato está informado sobre os fatos mais importantes em nível regional, nacional e internacional. Ser bem informado em assuntos diversos é fundamental para o bom desenvolvimento dos negócios de qualquer empresa.

Raciocínio lógico
Apresenta questões que avaliam os raciocínios lógico, espacial e matemático do candidato em perguntas com alternativas corretas e erradas. Observa-se, sobretudo, o bom senso para resolver problemas.

Língua estrangeira

O inglês continua sendo o idioma mais pedido nos testes, não só porque muitas companhias têm negócios no exterior ou planos de se expandir para outros países, mas também porque essa língua é fundamental para o uso de muitos equipamentos e softwares. O espanhol também começa a aparecer nos pré-requisitos dos processos seletivos por causa da crescente integração do Brasil com os países vizinhos.

Português
Poucas empresas têm pedido avaliação desse quesito, mas, quando o fazem, é para aferir o grau de correção com que o candidato se expressa em sua língua nativa e sua capacidade de entender textos e informações. São testadas questões gramaticais e de interpretação de texto.
Tempo de resposta: de 7 a 25 dias

ETAPA PRESENCIAL


Dinâmica de grupo
É o primeiro filtro a avaliar o comportamento do candidato. No início, cada um faz uma apresentação de si e, em seguida, todos partem para o desenvolvimento de tarefas ou discussão de cases sobre algum problema relativo aos negócios do segmento. São observados o processo de tomada de decisão e a construção de relacionamentos com os outros integrantes. Nessa fase, vestuário e vocabulário são analisados. A dica é usar um traje confortável, mas profissional. Isso exclui peças como camiseta regata e minissaia.

Tempo de resposta: De 1 semana a 2 meses, dependendo do número de candidatos que a empresa avaliou nessa etapa. Mesmo quem não for selecionado deve ser avisado. Geralmente, informa-se qual o tempo máximo para responder sobre a aprovação ou não, o que acontece quase sempre por e-mail.

Prova oral de inglês

Avalia a capacidade do candidato de se comunicar em idioma estrangeiro. Segundo Viviane Ovanessian, da Cia de Talentos, o vocabulário sobre questões técnicas com relação à empresa não é uma premissa e, geralmente, não é avaliado durante o teste. O mais importante é ser rápido nas respostas e mostrar fluência no idioma.
Tempo de resposta: o resultado é comunicado ao candidato logo após a prova.

Painel de negócios

Na maioria das vezes, essa etapa é realizada na sede da companhia, na presença de gerentes de RH e diretores. Um case ainda mais complexo sobre a área de atuação da empresa é apresentado. Avalia-se a capacidade do candidato de analisar problemas e propor soluções e observa-se o grau de adequação dele aos valores da organização. Para levar vantagem, é essencial pesquisar sobre a cultura da corporação.
Tempo de resposta: de 1 dia a 2 semanas

Entrevista

Após o painel de negócios, costuma ser realizada uma entrevista individual. Nesse caso, um diretor é quem conduzirá a conversa, que pode até servir como critério de desempate entre candidatos. Nessa etapa, são observados os conhecimentos do jovem sobre as funções que deverá desempenhar, sobre o negócio e sobre a companhia. Por isso, informe-se ao máximo sobre o segmento e os planos da organização e deixe claro por que se identifica e se sente motivado a ingressar no grupo.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O sucesso na "cara do gol"

Nesses anos dedicados ao desenvolvimento de pessoas, aprendi uma regra básica da vida: é na "cara do gol" que revelamos quem realmente somos e o quão longe chegaremos! É na "cara do gol" que os desafios da vida se apresentam e a nossa atitude determinará os fatos e consequências das decisões.

Na "cara do gol", acertar ou errar não é a grande questão. Na verdade, o sucesso a longo prazo não se mede pelas vitórias. Estas trazem a certeza de que estamos no caminho certo, mas é a nossa decisão diante os acontecimentos que nos remete a uma vida de realizações.

Portanto a grande pergunta é: qual é a sua decisão?

Legado ou fama?

Podemos ter ambos, mas a decisão do que realmente é mais importante fará toda a diferença em nossas ações. Quando decidimos deixar um legado que inspire as pessoas, o nosso comportamento refletirá valores que sustentem o sucesso a longo prazo.

Decida o que está em suas mãos: ser famoso não depende de nós. É consequência de um trabalho dedicado, disciplinado, focado... Isso, sim, depende de nós!

Decidir por deixar um legado nos remete a pensar em ações que dignifiquem a vida.

Resultado ou justificativa?

Muitas vezes acreditamos que trabalhar muito é o suficiente para recebermos o tão desejado reconhecimento profissional. No entanto, trabalhar muito faz parte do jogo, mas não é o indicador mais valorizado pelo mercado. Não adianta justificar as suas 12 horas de trabalho, basta responder uma pergunta sem pestanejar: qual é o resultado que devemos entregar? Essa é chave! De que adianta você dar um show no campo se não consegue reverter isso em resultados? O Ronaldo não se tornou o "Fenômeno" pelo brilhantismo de seus dribles (isso também faz parte!), mas sim por suas vitórias, inclusive em Copa do Mundo. Ronaldo, o maior artilheiro de todas as Copas! Isso é resultado!

Culpa ou aprendizado?

Ninguém está livre do erro, isso é fato. Mas a decisão de transformar o erro em fracasso é nossa, o que também é fato! Frustração, arrependimento, insegurança, medo e tristeza são emoções que nunca deixaremos de sentir, mas a decisão de seguir em frente ou remoer o passado é nossa!

Erros, quando transformados em culpa, nos paralisam. Quando transformados em aprendizados, nos impulsionam.

Eu desejo que a vida lhe coloque sempre na "cara do gol" para que você tenha sempre a oportunidade de decidir!

Alexandre Prates - é especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional. É também Master Coach, palestrante e autor do livro "A Reinvenção do Profissional - Tendências Comportamentais do Profissional do Futuro" e da metodologia de coaching "Inteligência Potencial".

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O trabalho voluntário e a transformação das relações de trabalho


Até poucas décadas atrás, o trabalho voluntário estava predominantemente restrito a algumas ações pessoais, de grupos escolares ou religiosos

Segundo a definição das Nações Unidas, "O voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte de seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos".

Até poucas décadas atrás, o trabalho voluntário estava predominantemente restrito a algumas ações pessoais, de grupos escolares ou religiosos. Mas esta dinâmica mudou e hoje, a maior parte da adesão voluntária vem de empresas privadas. Além do impacto causado nas instituições e grupos beneficiados, o mais interessante é observar a forma como estes programas têm alterado o comportamento de executivos dos mais variados segmentos e suas funções dentro das empresas.

Sabemos que atualmente, a competitividade do mercado não se limita mais apenas ao preço e à qualidade dos produtos e serviços prestados. O empresariado zela por funcionários e clientes, mas também compreende seu dever em contribuir para a qualidade de vida, preservação do meio ambiente e desenvolvimento comunitário. E de acordo com esta nova postura, são muitos os conceitos discutidos sobre responsabilidade social, investimento social privado e voluntariado empresarial. Embora haja divergência no modelo defendido e na causa a apoiar, a ação voluntária é amplamente reconhecida como ponto unificador e modificador das estruturas e relações de trabalho.

O desenvolvimento de programas de voluntariado é visto pelos profissionais de RH como uma atividade que contribui para a formação de uma força de trabalho mais preparada para enfrentar com criatividade os impasses diários do mundo corporativo. Para coordenar e executar os projetos sociais nos quais atuam, na maioria das vezes, estes profissionais se deparam com estruturas desprovidas de ferramentas tecnológicas e com equipes bem enxutas. E ao longo do tempo, desenvolvem mais suas habilidades de liderança ao lidar com voluntários de perfis tão diferentes.

A experiência do trabalho voluntário consegue colocar aos olhos destes executivos que a transformação social de uma comunidade é possível por meio de um projeto sólido e estruturado. Em contato com a comunidade, os executivos passam a conhecer verdadeiras histórias de sucesso de ascensão social – jovens e adultos que foram alfabetizados com voluntários, estudantes que passaram por cursos de inclusão digital, aprendizado de inglês, entre muitas outras iniciativas. E este "sentir e viver" faz com que os executivos acreditem mais nas causas e nas pessoas.

O grupo de voluntários que acompanha o surgimento e desenvolvimento de um projeto social participa dos grandes desafios relacionados à transformação de um ideal num projeto, a consolidação e a expansão de uma instituição social. Tudo muda quando uma iniciativa que atende centenas de pessoas passa a atender milhões, entraves e dificuldades aparecem, mas ao fim, todos envolvidos se transformam juntos.

De volta aos escritórios, estes profissionais apresentam mais criatividade e confiança na solução de problemas que envolvam muitos departamentos, apresentando habilidades multitarefas e visão geral dos negócios. A experiência adquirida dentro de instituições e ONGs ajuda estes executivos a pensarem em soluções mais simples para divergências do dia-a-dia e a acreditarem na força do trabalho em equipe e nos resultados que podem surgir da união entre persistência e confiança.

Para a instituição e comunidade beneficiadas, o executivo é capaz de levar as práticas diárias da iniciativa privada, que muitas vezes, apresentam grande dificuldade para um órgão não-governamental, tais como gerenciamento eficiente, conhecimento administrativo e burocrático, visão de negócio e estratégias de marketing para busca de apoios e patrocínios.

Com a cultura do voluntariado mais presente na sociedade brasileira, observa-se uma nova filosofia permeando executivos, estudantes e academia – concordamos que todos nós somos responsáveis e temos a nossa parcela de compromisso na construção de um país mais igualitário. O foco saiu da esfera governamental e hoje acreditamos que todos nós compomos um só país com as características únicas de nossa brasilidade e desafios peculiares.

Todas as esferas podem colaborar e a junção destes fatores ganha força muito maior. Se o governo já conta com um sistema estruturado em redes e unidades, a iniciativa privada pode compartilhar sistemas otimizados e ferramentas inovadoras enquanto o cidadão poderá sempre oferecer a sua energia. Este conceito de unidade se fortaleceu, e o grande divisor que existia entre a iniciativa privada e comunidade diminuiu. Hoje, a comunidade vai para dentro da empresa e a empresa faz parte da comunidade.

Nuno Simões é diretor de Assuntos Corporativos da Intel América Latina 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Marketing é um dos setores que mais contrata, diz levantamento

Além do Marketing, também se destacaram os setores de Finanças, Vendas, Propriedade e Construção, Supply Chain, RH, Oil & Gás e Engenharia

Cargo com maior demanda no primeiro semestre de 2011 foi o de Gerente Sênior de Comunicação
O Marketing foi uma das áreas que mais admitiram profissionais no Brasil, no primeiro semestre de 2011. O cargo com maior demanda foi o de Gerente Sênior de Comunicação, principalmente na cidade de São Paulo, com uma média salarial de R$ 20.000,00, segundo um levantamento da Michael Page.

Além do Marketing, também se destacaram os setores de Finanças, Vendas, Propriedade e Construção, Supply Chain, RH, Oil & Gás e Engenharia. Segundo o estudo, o volume geral de contratações no país cresceu 75% em comparação ao mesmo período de 2010. A distribuição dos executivos brasileiros também está mais regionalizada, com contratações fora do eixo Rio-São Paulo somando 36% do total.