segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Seu chefe boicota suas oportunidades? Descubra o que fazer

Antes de jogar tudo para o alto, profissionais devem procurar ajuda dentro das organizações para solucionar o conflito

Quando a experiência na empresa ou mesmo a proatividade de um colaborador não são suficientes para promover o crescimento do profissional, a pergunta que fica é: o que fazer? Jogar tudo para o alto e procurar outra oportunidade ou ficar e resolver o problema?

Para os mais prudentes e sensatos, a segunda opção é, sem dúvida, a mais viável - especialmente para os trabalhadores que esperaram anos por uma promoção.

Dessa forma, o mais adequado é que o profissional procure ser franco e direto com seu supervisor, chamando-o para uma conversa, na qual poderá abordar suas insatisfações profissionais e até mesmo aguardar uma posição de seu gestor.

“Geralmente um líder não boicota um colaborador por não gostar do profissional. Na verdade, ele acha que está fazendo o melhor para o funcionário”, diz a consultora associada da Muttare, consultoria de gestão, Roberta Yono Ebina.

Chefes inseguros

O problema costuma ocorrer com mais frequência na presença de chefes inseguros. Segundo a diretora executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida, em uma situação em que um profissional se destaca na equipe, pode ocorrer que um chefe inseguro não veja isso da forma adequada.

“Ele tentará esconder as competências desse profissional e não o promoverá ou valorizará para ninguém na empresa”, diz.

Outro ponto diz respeito à concepção antiga que alguns profissionais insistem em manter. “Alguns acreditam que a valorização de um profissional representa um possível aumento de salário ou a perda de um colaborador para o mercado de trabalho”, explica Izabel.

Liderança problema

Mas independentemente da postura do gestor, o importante é que os trabalhadores sejam os menos prejudicados, especialmente se perceberem que estão perdendo oportunidades dentro da companhia por conta da má liderança de seu supervisor.

“Muitos são os líderes que executam ordens por conveniência própria. Ou seja, não formam sucessores ou pensam em desenvolver a própria equipe. Eles gerenciam na base do favor e, quando se deparam com um problema, colocam panos quentes nas situações”, diz Roberta.

Por isso, atenção! Ao menor sinal de que as coisas não serão resolvidas, o ideal é que o colaborador procure ajuda na área de recursos humanos da empresa.

“O profissional que perceber isso deve procurar ajuda, falar com o RH [Recursos Humanos] ou buscar um trabalho de coaching para entender o que está acontecendo com ele. É importante que o RH saiba que o chefe tem tal comportamento, pois não existe mais espaço no mercado para esse modelo de chefia”, diz Izabel.

O medo

Mas nem sempre abrir o jogo pode ser tão fácil, especialmente para aqueles que dependem da remuneração mensal e precisam do emprego, afinal, denunciar esse tipo de comportamento gera conflito e desgaste dentro da empresa.

"O colaborador tem medo de tomar uma atitude como esta e teme pelo emprego”, diz Roberta. Por esta razão, apenas entregue o jogo se tudo o que estiver ao alcance tiver sido feito.

“Se o profissional tentou falar com o líder e com o RH e não teve retorno, ele deve procurar outro emprego. Mas o ideal é que ele faça isso de forma legítima e não por barganha. Ou seja, ele não deve se demitir para depois aceitar uma contraproposta do empregador, pois, se o colaborador ficar, a mensagem recebida pela empresa será outra”, aconselha Roberta.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Quatro dicas para diminuir o estresse no trabalho

O autoconhecimento, o pensamento positivo e a prática de exercícios podem ajudar a aliviar a pressão do dia-a-dia e evitar problemas como a Síndrome de Burnout

Durante a consulta, Celina, que atua como gerente da área de TI de uma instituição financeira, não sabia dizer exatamente quando os sintomas começaram porque fora algo progressivo, há meses sofria constantemente de dores de cabeça, insônia, sensação de exaustão e problemas gastrointestinais. Aliado a isso, o estado emocional de Celina com relação ao trabalho também não era dos melhores. Sentia-se irritada, pressionada pelo trabalho, tinha problemas com a chefia, trabalhava com prazos impossíveis de serem cumpridos, com uma equipe e um sistema falhos, o que a deixava com uma constante sensação de falta de eficácia e falta de esperança no trabalho. Por mais que se empenhasse, tinha a sensação de que nunca iria alcançar as metas estipuladas.

Com o tempo, foi adoecendo com mais facilidade, e as gripes, que antes eram facilmente controladas com analgésicos, agora a derrubavam na cama, e, nos últimos tempos, problemas cardíacos começaram a surgir obrigando-a a faltar no serviço e buscar ajuda médica. Mais tarde, conversando com seu médico, percebeu que seus problemas de saúde foram ocasionados pela exposição crônica a agentes estressores no trabalho. E foi assim que Celina conheceu a Síndrome de Burnout.
estresse no trabalho

A Síndrome de Burnout é um estresse relacionado ao trabalho que resulta da luta prolongada do paciente contra agentes estressores no trabalho, e está sendo cada vez mais estudada por conta de sua correlação com o baixo rendimento e comprometimento com a empresa, absenteísmo (falta no trabalho), aumento de acidentes no trabalho, intenção de deixar o emprego e alta rotatividade.

Os sintomas físicos do Burnout podem incluir dores de cabeça, transtornos gastrointestinais, tensão muscular, hipertensão, episódios de resfriado/gripe, distúrbios do sono, problemas cardíacos, dor lombar, ansiedade e depressão.

Na área de serviços, o Burnout é composto por três elementos principais:

· Exaustão emocional: caracterizada pela falta de energia e sensação de esgotamento dos recursos emocionais.

· Despersonalização: marcada pelo tratamento dos clientes como se fossem objetos e não pessoas.

· Não realização profissional: caracterizada pela tendência de avaliar a si mesmo de forma negativa.

Pesquisas apontam que a questão emocional é de grande importância na vivência do estresse. A pesquisa de Sheena Johson e cols (2005) mostrou que algumas profissões como policiais, professores, enfermeiros e até mesmo Call Center, podem ser mais vulneráveis ao estresse por serem profissões que exigem: 1) interação direta ou por telefone com clientes; 2) as emoções mostradas nesses empregos têm por objetivo influenciar as atitudes e comportamentos de outras pessoas; e 3) a demonstração dessas emoções devem seguir regras. Em outras palavras, todos eles devem manter a calma, serem cordiais e mostrarem autocontrole. Outros estudos apontam para o fato de que essa dissonância emocional, que é sentir uma coisa e ter que demonstrar outra, pode resultar em sensações de hipocrisia, levando à baixa auto-estima e até mesmo à depressão.

Entretanto, os estudos também apontam que a propensão ao estresse não é igual para todas as pessoas. Algumas serão mais e outras menos atingidas, e outras não sofrerão estresse. O que diferencia são os traços de personalidade e os recursos internos que as pessoas possuem para lidarem com as adversidades do trabalho, esses recursos serão mais eficientes quanto maior for o conhecimento de si mesmo.

Portanto, a boa notícia é que boa parte da solução também pode estar ao seu alcance, ou seja, você pode amenizar o impacto negativo dos problemas relacionados ao trabalho sobre sua qualidade de vida física e psíquica.

É claro que não há fórmula certa contra o estresse, justamente por ser um conjunto de variáveis externas (relacionados ao ambiente) e internas (relacionado às questões psíquicas) que nos torna mais ou menos vulneráveis ao estresse. Mas é possível adotar algumas medidas que auxiliam na manutenção da saúde contra o estresse, seguem algumas dicas:

· Pratique exercícios: o estresse lesa menos pessoas fisicamente ativas. Procure fazer algo que sinta prazer: caminhadas leves, natação, ginástica localizada, yoga, etc.

· Tenha um hobby: caso o seu trabalho não lhe proporcione prazer, mas você se sente impossibilitado de sair imediatamente por questões financeiras, uma saída é desenvolver um hobby. É preciso encontrar prazer de alguma forma no trabalho, o hobby seria uma espécie de segundo trabalho, onde a pessoa pode focar a atenção sem tantas interrupções, em ambiente mais controlado e encontrar prazer no próprio processo do trabalho. Já vi vários casos em que o hobby se tornou profissão. Pense nisso!

· Procure pensar positivo: tenha consciência de que preocupação demais não solucionará o problema. Criatividade só vem quando a mente está tranqüila.

· Conheça a si mesmo: só assim você descobrirá as melhores formas de lidar com as adversidades da vida e superar os desafios de forma mais positiva e sadia. Lembre-se que todos nós temos problemas, o que diferencia é a forma de lidar com os eles.

Fonte: Meiry Kamia - é psicóloga, Mestre em Administração de Empresas, consultora e palestrante. Diretora da Human Value Consultoria, Meiry desenvolve palestras e treinamentos vivenciais utilizando técnicas lúdicas diferenciadas que contribuem para o auto-conhecimento e mudança de comportamento. www.meirykamia.com.br

sábado, 15 de outubro de 2011

Facebook ou Linkedin: qual a rede mais utilizada pelos recrutadores?

No Brasil, a rede social de Mark Zuckerberg funciona como complemento na busca por novos talentos

As redes sociais cada vez mais fazem parte das vidas das pessoas e, dessa forma, acabam sendo ferramentas importantes para auxiliar quem busca por uma oportunidade no mercado de trabalho. Entretanto, são diversas as redes disponíveis, o que faz surgir a pergunta: qual a mais utilizada pelos recrutadores?

De acordo com pesquisa realizada pela consultoria especializada em recrutamento, Potentilalpark, a resposta para tal questão depende da posição a ser ocupada pelo profissional. Quando se trata de busca para cargos de liderança, por exemplo, as empresas ainda preferem utilizar o Linkedin; já se o objetivo é contratar novos talentos, nos Estados Unidos, Europa e Ásia, o Facebook é mais indicado.

Ainda segundo o levantamento, a preferência pelo Facebook para buscar novos talentos passa pelo fato da rede ser a mais utilizada pelos jovens profissionais, ser gratuita e permitir maior interação com o recrutado.

Brasil
No Brasil, entretanto, a rede social de Mark Zuckerberg funciona como um complemento para os recrutadores, visto que estes utilizam, sobretudo, o Linkedin para buscar novos profissionais, conforme análise do headhunter e presidente da Junto Brasil Fast Recruitment, Ricardo Nogueira.

“O Facebook, e também o Twitter, funcionam como complemento para o recrutador ver como a pessoa interage além do trabalho, com familiares e amigos (…) O Linkedin é mais utilizado pelos recrutadores devido ao foco corporativo”.

Apesar da importância das redes sociais, Nogueira ressalta que um bom perfil no Facebook, ou mesmo no Linkedin, não é garantia de emprego, sendo que a pessoa deve se preparar para a entrevista, para o contato pessoal.

Mesmo assim, o headhunter dá algumas dicas para quem quer se tornar interessante nas redes:
  •     Fale sempre a verdade;
  •     Seja realista;
  •     Tenha informação de mercado;
  •     Mantenha um bom networking;
  •     Invista em formação acadêmica;
  •     Saiba destacar o histórico profissional;
  •     Saiba se relacionar com as pessoas.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sistema de pontuação define salários diferentes entre os profissionais

No sistema de pontuação também é possível que a remuneração do profissional seja definida pelo peso do cargo para a empresa

Em algumas empresas é possível que profissionais que ocupam o mesmo cargo tenham salários diferentes. Isso acontece porque o empregador utiliza o chamado sistema de pontuação, segundo explica o gerente da Área de Informações sobre Remuneração da consultoria Hay Group, Olavo Chiaradia.

O especialista afirma que neste sistema as empresas definem os fatores que serão analisados, como formação e experiência. “O fator tempo de casa pode ser um dos indicadores, associado a uma avaliação de desempenho diferenciam o salário entre dois profissionais”, exemplifica.

Segundo ele, as empresas consideram o desempenho do profissional, incluindo outros fatores, como proatividade e resultados apresentados, alinhado ao perfil dos funcionários.

Desta maneira, a empresa, matematicamente, define a pontuação do cargo, em que existe um valor mínimo e um máximo para a mesma função. Isso é positivo ao profissional porque ele sabe se seu desempenho for melhor ele poderá ter uma pontuação maior e, consequentemente, um salário maior.

Peso do cargo

No sistema de pontuação também é possível que a remuneração do profissional seja definida pelo peso do cargo para a empresa; considerando assim, a relevância que determinada função tem para o desempenho das atividades do negócio.

Por exemplo, um profissional que atua como help-desk dentro da empresa. Para uma indústria automotiva ele terá um peso, enquanto para uma instituição bancária ele pode ter outro.

“O sistema de pontuação reconhece o impacto de cada cargo. É vantajoso porque existe uma clareza”, explica. Em contrapartida, Chiaradia afirma que com a falta de profissionais qualificados, a empresa pode perder um grande profissional para o mercado, pois em seu sistema, aquele cargo não é tão beneficiado.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Levantamento mostra que executivos financeiros são os que mais desejam trocar de empresa

Pesquisa apontou que 58,6% dos executivos querem se manter até no máximo três anos nas empresas em que atuam

Um estudo realizado com 770 executivos revelou que 58,6% dos profissionais que atuam na área financeira querem permanecer vinculados com o atual empregador por mais três anos, no máximo. A pesquisa foi realizada pela DBM, consultoria internacional especializada em transformação e transição de indivíduos e organizacões, e também apontou que a média dos executivos de todas as áreas que querem deixar as organizações atuais em menos de três anos é de 45%.

Os executivos financeiros lideram o desejo de troca de empregador, sendo seguidos de perto por profissionais da área jurídica – com 54,5% – e por profissionais de vendas – 53,53% dos executivos com intenção de ficar no máximo mais três anos na organização em que estão. No curto prazo, o desejo de mudança dos executivos financeiros também é alto: 24,4% dos entrevistados da área informam que gostariam de permanecer menos de um ano na atual empresa, o que aponta turn over potencial voluntário de um quarto dos profissionais da área.

Dados da companhia apontam que 34% de todas as vagas abertas para executivos, no acumulado de janeiro a agosto de 2011, são para profissionais da área de finanças. De acordo com o presidente da DBM Brasil, Claudio Garcia, isso acontece também porque áreas como a de finanças, assim como jurídica, são muito técnicas e criam ambientes mais áridos, e não ligados diretamente a questões da essência da empresa. Outro fator é a rotina que domina essas atividades, com poucos projetos que diferenciam o dia a dia.

Comprovando o que foi dito por Garcia sobre as condições de trabalho dos executivos financeiros, o item 'falta de reconhecimento' é o terceiro mais votado quando a dúvida é "O que faria você deixar a empresa em que trabalha?". São 14% contra apenas 6% de média, de toda a pesquisa. O primeiro e segundo motivos são, respectivamente, 'falta de desafios e perspectivas de desafio profissional' e 'falta de perspectiva, crescimento e sustentabilidade da empresa'. O item 'remuneração inadequada' foi o menos votado, com apenas 5% das escolhas. 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pequenas empresas devem gerar 76% das vagas formais

Estimativa do Sebrae aponta surgimento de 1,3 milhão de postos de trabalho até o fim do ano

As micro e pequenas empresas (MPE) devem gerar 1,3 milhão de empregos em 2011, segundo projeção do Sebrae com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged). Esse volume representa 76% dos 1,7 milhão de novos postos de trabalho esperados pelo Sebrae para 2011. A estimativa reflete o avanço registrado nos primeiros oito meses deste ano. Responsáveis por empregar 52% de todos trabalhadores com carteira assinada no país, elas estão contratando em ritmo mais acelerado do que médias e grandes companhias.

Dados recentes divulgados pelo Ministério do Trabalho mostram que, de janeiro a agosto deste ano, a participação das MPE representou 72,5% no número de novas contratações. Ou seja, de cada 100 empregos formais gerados, 72 estão em um micro ou pequeno empreendimento. Juntas, as empresas do Simples Nacional geraram 1,1 milhão de postos de trabalho no período.

"Não se pode imaginar o desenvolvimento do Brasil sem as micro e pequenas empresas. Por isso é tão importante que esses empresários sejam capacitados para uma gestão eficiente", ressalta o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.

Assim como aumentou o número de trabalhadores formais nos micro e pequenos negócios, também cresceu o volume de empresas formalizadas. De janeiro a setembro de 2011, 900 mil negócios se formalizaram, segundo dados da Secretaria da Receita Federal. Atualmente, há 5,4 milhões de micro e pequenas empresas e empreendedores individuais optantes pelo Simples - representam cerca de 99% das empresas brasileiras. Em dezembro de 2010 eram 4,5 milhões de negócios formais. Há exatamente dois anos, em setembro de 2009, o volume era de 3,3 milhões.

Boa parte desse aumento se deve à formalização de empreendedores individuais (EI). Criada em julho de 2009, a figura jurídica regularizou a situação de 1,6 milhão de trabalhadores por conta própria. A formalização ajuda esses empresários a crescer quando, por exemplo, permite que consigam crédito a juros mais baratos nos bancos.

A expressividade no mercado de trabalho ainda não é reproduzida, na mesma proporção, na produção de riquezas. As MPE respondem por 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse volume tende a crescer à medida que as empresas incorporarem políticas de inovação em seus processos, o que eleva a produtividade e aumenta o valor agregado dos produtos e serviços comercializados pelos pequenos negócios.

"Inovação aumenta a competitividade em empresas de qualquer porte, não é um tema apenas para grandes corporações. O Sebrae tem disseminado a inovação nos pequenos negócios no sentido amplo, focado em tecnologia, mas também em novos processos de gestão, redução de custos, design etc.", explica Barretto.

O investimento em inovação pode ajudar as MPE a se tornarem mais competitivas no mercado internacional. Em 2009, último dado disponibilizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as micro e pequenas empresas exportadoras somavam 9.871, o que significava 44% do total de empresas que vendem para outros países. Apesar de representarem quase a metade das exportadoras, a participação delas no montante exportado pelo Brasil não passa de 2% em função do baixo valor agregado de seus produtos.

domingo, 2 de outubro de 2011

Redes sociais: homens pós-graduados são os que mais usam o LinkedIn, diz pesquisa

Levantamento da Vagas Tecnologia revela que homens utilizam o site como estratégia de recolocação profissional

O uso do LinkedIn por profissionais que buscam novas oportunidades no mercado de trabalho tem crescido cada vez mais. Neste quesito, os homens é quem costumam liderar as pesquisas, com 58% de usuários cadastrados. A constatação é de um recente levantamento da Vagas Tecnologia, divulgado na quinta-feira (29).

De acordo com o estudo, os homens que utilizam o site como estratégia de recolocação profissional são mais experientes, possuem mais de 30 anos (21%) e apresentam uma renda superior à dos demais usuários. “O rendimento mensal desse internauta encontra-se acima de R$ 3 mil (36%), enquanto que no Twitter e Facebook essa parcela chega a 13% cada”, informa a pesquisa.

Graduados são maioria
Outro dado relevante diz respeito à graduação do profissional. Segundo a Vagas Tecnologia, no LinkedIn os bacharéis e pós-graduados já somam 66% dos usuários do site, enquanto que no Twitter e no Facebook, os números apontados são de 46% e 44%, respectivamente.

“Trata-se de um público jovem, atento às novas tendências tecnológicas e disposto a conquistar uma posição no mercado”, diz o gerente de marketing e vendas da Vagas Tecnologia, Luís Testa. Na opinião dele, muitas empresas costumam pesquisar nesses sites informações extra-curriculares dos candidatos. "Tal atitude é uma forma de verificar se o comportamento daquela pessoa se adequa aos valores da empresa”, explica.

Ressaltando que a liderança masculina também se mantém em outros sites como o Twitter, por exemplo, no qual 52% dos cadastrados pertencem ao sexo masculino.

Exceção à regra
A avaliação constatou ainda que a única rede social em que as mulheres estão mais presentes que os homens é o Facebook. Na página de Mark Zuckerberg, fundador do site de relacionamentos, elas possuem um maior número de perfis pessoais: 51%.