quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Salário alto não deve ser objetivo ao planejar a carreira

"Salário é consequência do cargo. Ao planejar carreira, importante é definir metas altas", diz especialista

Quando se fala em planejamento de carreira, muitos pensam em metas e objetivos. Entretanto, de acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Coaching, Villela da Matta, as pessoas erram ao definir um salário alto como alvo principal.

“O salário é consequência do cargo, das atividades que a pessoa exerce. Ao planejar uma carreira, o importante é definir metas altas, que estão relacionadas com cargos e responsabilidades”, observa.

Outro erro comum, quando o assunto é planejamento da carreira, diz o especialista, é considerar a profissão como carreira. Para ele, a carreira envolve todas as atividades profissionais que o indivíduo irá exercer durante a vida, que podem ser mais de uma.

“Hoje, com o aumento da expectativa de vida, é comum que as pessoas exerçam cerca de três atividades diferentes durante a vida, por isso, todo o período deve ser considerado como carreira e planejado”.

Planejamento
Da Matta explica que uma carreira bem-sucedida está intimamente ligada ao planejamento, por isso, diz ele, é essencial fazer um. Outra questão que conta pontos positivos para o planejamento, ressalta, é o fato de que as pessoas passam a maior parte da vida trabalhando, portanto, “é necessário sentir-se feliz e realizado”.

Dessa forma, ele aponta alguns pontos essenciais que não devem ser deixados de lado no planejamento da carreira:

1 – Identifique qual a área de atuação que o deixará realizado;

2 – Estipule metas altas para a carreira. Elas ajudarão o profissional a se sentir motivado;

3 – Sabendo aonde quer chegar, reflita sobre quais as competências estão envolvidas para tal fim e desenvolva-as;

4 – Desenvolva a capacidade de contribuir com o meio, não só na empresa, como fora dela. Aparecer ajuda a alcançar os objetivos;

5 – Tenha uma vida equilibrada. Ter sucesso nas outras áreas da vida, explica, é importante para a carreira, já que o contrário pode fazer com que a pessoa perca o foco, por ter de lidar com interferências dos outros setores da vida.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ampliação do aviso prévio: quais os impactos para o trabalhador?

De acordo com o Projeto de Lei 3941/89, os funcionários que tiverem até um ano de trabalho na mesma empresa terão um aviso prévio de 30 dias

As alterações no pagamento do aviso prévio, aprovadas na quarta-feira (21) pela Câmara, causaram polêmica nas esferas empresariais. Contudo, pouco se discutiu sobre os impactos de tais mudanças para o trabalhador.

Se por um lado os funcionários que tiverem seus contratos rescindidos poderão ser beneficiados com o recebimento de uma indenização proporcional ao tempo de trabalho – de até 90 dias –, por outro, quem pedir a conta deverá arcar com o prejuízo de tal decisão.

A advogada trabalhista e previdenciária do Cenofisco, Rosania de Lima Costa, explica. "Se o projeto for sancionado pela presidente sem alterações, ou seja, como o texto foi entregue, o trabalhador que pedir demissão deverá pagar tal aviso ao empregador também de forma proporcional", diz.

De acordo com o Projeto de Lei 3941/89, os funcionários que tiverem até um ano de trabalho na mesma empresa terão um aviso prévio de 30 dias. Contudo, os contratados que atuarem na organização por mais tempo, terão acrescentados três dias para cada ano de serviço – estes limitados a 60 (equivalentes a 20 anos de trabalho).

Impasse à vista

Com essa nova sistemática, a expectativa do setor não é muito atrativa para ambas as partes. "Acredito que as empresas passarão a solicitar o cumprimento do aviso prévio de forma proporcional. Desta forma, o pagamento indenizatório de até três salários extras para o caso de dispensa das atividades poderá ser evitado", diz Rosania.

Contudo, isso nem sempre se mostrará uma boa solução, conforme avalia o consultor trabalhista e previdenciário da Macro Auditoria e Consultoria, Leandro Libardi. "A empresa terá que conviver com um trabalhador desmotivado, que não executará as atividades com zelo. Isso certamente fará a mesma dispensá-lo", acredita.

Como decidir?

Outra situação será a do trabalhador que pedir a conta sem ainda ter outro emprego definido. Neste caso, a pergunta a ser feita será: ter o desconto do aviso em folha, que agora ficou mais 'salgado', ou permanecer na empresa? Nestes casos, a segunda opção provavelmente prevalecerá.

Tal questionamento, no entanto, dificilmente afetará os profissionais que já tiverem conseguido uma nova oportunidade. "O empregado que pedir demissão por já ter outro emprego não se importará de pagar tal indenização ao pedir a dispensa do aviso prévio. A proposta em vista deverá ser bem melhor", alega Rosania.

Demissões mais criteriosas


Situações à parte, uma coisa é fato: as empresas certamente passarão a avaliar com mais cautela os contratos de trabalho antes de optar pela demissão de um funcionário. Ao menos, é isso que Rosania acredita.

Para ela, as dispensas exigirão mais critérios, especialmente por que as verbas recisórias ficarão mais caras para o empregador. "A folha de pagamento será onerada porque o aviso prévio também afeta os demais valores pagos nas rescisões contratuais. Ao décimo terceiro, por exemplo, deverão ser somados mais três meses de trabalho, bem como no que diz respeito ao pagamento do INSS e FGTS", esclarece Rosania.

Desta forma, nem a multa de 40% paga pelos contratantes ficará de fora dessa conta. "A multa será calculada sobre o FGTS, cujo valor será alterado pela proporcionalidade do aviso prévio", completa.

Aprovação

Apesar de o projeto ter sido analisado pelas comissões permanentes e contar com substitutivos das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e da CCJ (Constituição e Justiça e de Cidadania), um acordo entre as lideranças permitiu a aprovação do texto original vindo do Senado.

Segundo a advogada, a decisão do Congresso evitou que o assunto fosse arbitrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que ameaçou definir os critérios da proporcionalidade do aviso prévio no julgamento de ações individuais de trabalhadores.

"Como o Supremo ameaçou fazer o papel do Legislativo, a decisão sobre alguns casos foi suspensa e o Legislativo correu para aprovar o projeto. Se isso não fosse feito, o número de indenizações retroativas certamente seria enorme", diz.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Três anos após lei, oferta de estágio volta ao patamar de 2007

Antes de aprovada a Lei, em 2008, eram 1,1 mi de estagiários; atualmente, são 740 mil do ensino superior e 260 mil do médio

Três anos após a publicação da Lei 11.788, que alterou as relações entre empresas e estagiários, o número de vagas de estágios ofertadas no Brasil voltou ao patamar de 2007, segundo informações do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios).

De acordo com o Núcleo, antes de aprovada a legislação, em 2008, eram 1,1 milhão de estagiários no país, sendo 715 mil do nível superior e 385 mil do ensino médio e técnico. Com a entrada em vigor da lei, devido ao receio das empresas - juntamente com a crise econômica - o total de estudantes estagiando caiu 40% nos seis meses seguintes.

Atualmente, são 5,08 milhões de universitários no Brasil, mas apenas 14,5%, ou 740 mil conseguem estagiar. No ensino médio, os números são ainda piores, visto que dos 8,33 milhões de estudantes, somente 3,1%, ou 260 mil, estão estagiando.

O que diz a Lei?

Com a atual lei do estágio, alguns benefícios foram instituídos para estimular as organizações durante a contratação. Dentre eles, estão incentivos sociais e fiscais, como a não necessidade de recolher INSS, FGTS, verbas rescisórias e 13º sobre a bolsa-auxílio.

Por outro lado, as empresas ganharam as seguintes obrigações:
  •     Um funcionário de seu quadro pessoal deverá orientar e supervisionar até dez estagiários (no máximo), desde que ele seja formado na mesma área doo estudante;
  •     Contratar para o estagiário um seguro contra acidentes pessoais;
  •     Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de seis meses, relatório de atividades;
  •     A jornada de trabalho dos estagiários de todos os níveis deverá ser de, no máximo, 30 horas semanais, o que equivale a seis horas por dia;
  •     O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino;
  •     Em época de provas, a jornada de trabalho deverá ser reduzida pela metade (como a maioria dos estagiários é paga por hora, isso implica redução da bolsa-auxílio);
  •     A duração do estágio não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência;
  •     Torna-se obrigatório o pagamento de vale-transporte;
  •     É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a um ano, período de recesso de 30 dias, a ser tirado na época das férias escolares. Caso o estagiário esteja há menos de um ano na empresa, o recesso deverá ser proporcional;
  •     Durante o recesso, o estagiário deverá receber sua bolsa-auxílio normalmente (aqui, não há pagamento de um terço da bolsa, direito concedido àqueles contratados sob o regime da CLT).

Estágio

Recomendado por especialistas para quem quer trilhar um caminho de sucesso, o estágio é visto como um facilitador do desenvolvimento pessoal e profissional.

Somente neste ano, conforme dados da Abres (Associação Brasileira de Estágios), 210 mil vagas foram criadas no Brasil, sendo 170 mil no superior e 40 mil no ensino médio e técnico. Para o presidente do Nube, Carlos Henrique Mencaci, é necessário ampliar estes números.

“O objetivo é ampliar a oferta de vagas para jovens no Brasil, onde o nível de desemprego é muito superior em relação às outras faixas”, diz.

Para aqueles que querem se dar em ao disputar uma vaga de estágio, a coordenadora de treinamento do Cedep (Centro de Desenvolvimento Profissional), Yolanda Brandão, dá a seguinte dica: “como afirma a própria lei, o estágio é um ato educativo. Portanto, é fundamental investir na formação acadêmica e particiapr das atividades oferecidas pela universidade ou escola”.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Cinco maneiras infalíveis de se tornar um líder odiado

Lideranças ditatoriais existem em todos os lugares e utilizam mecanismos que podem levar uma empresa - e o líder - à ruína

No Brasil, o modelo foi derrubado no final da década de 80. No Oriente Médio e norte da África, os levantes populares contra os presidentes vitalícios estão sendo movidos a tuítes e curtidas, e cada vez mais as lideranças ditatoriais percebem que as pessoas não precisam mais de líderes absolutos, e que os modelos de gestão participativa são bem melhores do que o autoritarismo.

Nos últimos meses, o presidente líbio deposto, Muammar Gaddafi, vem enfrentando uma crise sem precedentes no seu governo que, para quem acompanha de longe, parece uma revolução súbita. Após 42 anos no poder, assistiu ao levante armado de rebeldes que, com a ajuda oportunista da OTAN, conseguiram tomar a capital Trípoli e afugentaram o então presidente, agora foragido. As atitudes de Gaddafi, mesmo durante a explosão da guerra civil, provocaram revolta até nos seus próprios ministros de governo, alguns dos quais preferiram o exílio a compactuar com as ações extremamente hostis dos aliados.

Mas não são apenas as lideranças governamentais que são tentadas a impor normas ditatoriais aos seus liderados. Esse modelo se reproduz de maneira bastante comum nas empresas, pequenas ou grandes, e pode trazer consequências mais graves do que a simples indisposição da equipe em relação ao líder: pode arruinar tanto a liderança quanto a própria empresa. "É uma ilusão, acreditar que se mantém a credibilidade pela força, isso não existe", alerta a coach e consultora Dulce Ribeiro.

Baseados no livro "O que Precisamos Saber Sobre Liderança" (James M. Kouzes e Barry Z. Posner; Campus/Elsevier, 2011), elencamos cinco atitudes identificadas em governos autoritários que devem ser tomadas de imediato - caso o líder ou gestor deseje se tornar odiado pela sua própria equipe.

1. Separe a atitude do discurso

A liderança deve transmitir mais do que ordens, deve trasmitir valores. Portanto, a lógica de falar uma coisa e agir de forma contrária não convence. "O importante é ter coerência entre discurso e prática no velho estilo: 'façam o que eu digo e o que eu faço'", explica Dulce.

2. Tente manter o status a todo custo

Muitas vezes é preciso alguma crise ou desentendimento para que uma empresa ou setor possa se desenvolver. Mas alguns líderes preferem evitar ou 'amenizar' situações assim para manter o status, inclusive tomando medidas injustificáveis, como tutelar e vigiar a imprensa para evitar ou controlar o clamor popular e manter uma situação de aparente paz, típico das ditaduras. Atitudes assim são insustentáveis e com o tempo passam a produzir um efeito contrário ao esperado.

"Controle é algo cansativo, improdutivo e ilusório. Aparentemente eles [os conflitos] podem sumir, mas permanecem na forma de absenteísmo, boicote, retrabalho e violação de regras. De alguma forma, a raiva gerada na equipe pelo medo ou dificuldade do líder de enfrentar uma crise ou desentendimento, poderá outorgar-lhe descrédito e desconfiança", afirma Dulce.

3. Esqueça o aprendizado

Alguns profissionais, sobretudo os mais experientes, podem se acomodar depois de vários anos de serviços prestados à empresa. Após atingir um certo grau de status e uma posição, acha que já fez de tudo e agora só tem a ensinar aos seus liderados. Apoiado nesse engano, ele pode perder o posto para um jovem profissional, atualizado, inteligente e agressivo, que busca rápida ascensão profissional. Para Dulce, "a liderança é um aprendizado consciente e se desenvolve no dia a dia".

4. Mude os valores e compromissos anteriormente assumidos


Cotidianamente vemos pessoas serem alçadas à condição de líder ou gestor ao assumir determinados compromissos, notadamente ligados à honestidade e outros valores benéficos. Mas a imagem desse líder cria rachaduras à medida em que ele passa a se deixar levar pelas circunstâncias externas e abandona os compromissos que ele firmou com os seus liderados. Dulce lembra que os valores podem ser atualizados, mas nunca mudados: "se a seriedade é um valor para determinado líder isso poderia significar, há 20 anos, o 'pagamento do salário em dia'. Hoje, essa premissa não é mais um diferencial de seriedade para as grandes empresas, pois é indiscutível. Assim, o significado do valor seriedade poderá ser atualizado para 'cumprir o que promete', por exemplo. Se o compromisso for mudado é preciso ser declarado para conseguir o apoio e a compreensão da equipe".

5. Tente manter a credibilidade pela força

Se o líder seguiu atentamente os passos anteriores, certamente chegará a este último com ânimo, uma vez que ele quer, afinal, manter o controle e respeito da equipe, se não pela credibilidade que não tem, ao menos pela força. "Credibilidade se mantém pelo exemplo, pelo fato de se cumprir o que foi prometido e pela capacidade de acreditar nos outros, aceitando as diferenças. Um líder controlador e autoritário é um verdadeiro desastre para a equipe e para a empresa", pontua a coach.

Mas, se você chegou até aqui e percebeu que, enquanto líder, precisa reaver a confiança da equipe, saiba que nem tudo está perdido ainda. "Ao identificar e aceitar essa realidade ele [o líder] já está demonstrando um certo nível de consciência, o que é fantástico", acredita Dulce. Para ela, o melhor caminho para tentar reparar todo o estrago causado junto à equipe é o diálogo. "Ao fazer isso, a liderança poderá recuperar a sua credibilidade e manter-se fiel ao combinado com a equipe através de ações concretas que demonstrem mudanças de atitude efetivas", finaliza.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Líder: você sabe delegar atividades aos seus comandados?

Executivos devem questionar o entendimento das atividades pela equipe e dividi-las de forma adequada entre os profissionais

Ser o gestor de uma equipe envolve talento e jogo de cintura para manter os profissionais que integram um grupo motivados e engajados. A pergunta que fica, no entanto, é: será que todos os executivos em cargos de liderança estão preparados para delegar atividades aos seus comandados? A resposta, de acordo com o headhunter da Michael Page, Marcelo Cuellar, é não.

“Os comandos devem ser obrigatoriamente informados, mas isso não garante que os funcionários de uma corporação tenham compreendido a mensagem”, informa.

Hoje, por exemplo, não é raro se deparar com líderes que tenham o hábito de enviar solicitações por e-mail à sua equipe, mas que se esquecem de checar se os mesmos compreenderam o que deve ser realizado.

“Os gestores precisam lembrar que delegar é diferente de 'largar' os contratados. É preciso saber como uma mensagem chega aos ouvidos da equipe e ser profissional o suficiente para reconhecer que, às vezes, o erro na comunicação vem de cima”, diz Cuellar.

Na opinião dele, muitos problemas seriam evitados se os líderes conversassem mais com seus comandados.

Proximidade e bom-senso

E se mais importante de que falar o que cada um deve fazer consiste em verificar se a pessoa que recebeu uma ordem a entendeu corretamente, imagine só quando o assunto inclui a entrega de trabalhos dentro de um prazo pré-determinado. Aí sim, a comunicação se faz essencial.

Pense bem, qualquer falha pode comprometer todo o resultado de um projeto e a única maneira de evitar isso é mantendo uma relação de proximidade com os funcionários. Como? Ouvindo a equipe e questionando o volume de trabalho de cada um.

“Os funcionários costumam dar indícios de que estão sobrecarregados. Por isso, é importante sempre ter um feedback da equipe por meio de reuniões semanais. A chefia também deve observar a forma como realiza certos questionamentos para não desestimular o profissional”, diz Cuellar.
Olho vivo

Para evitar resultados negativos ao fim do mês sejam apresentados, os gestores devem acompanhar passo-a-passo as tarefas executadas por sua equipe – isto certamente evitará surpresas desagradáveis e inesperadas. “Um resultado ruim é um atestado de que as coisas não vão bem e é importante não deixar o trabalho chegar a esse nível”, informa Cuellar.

Para ele, o equilíbrio pode ser alcançado se um líder conseguir atuar de forma justa e imparcial – uma tarefa para lá de difícil, diga-se de passagem. “Ser justo torna o trabalho mais fácil e deixa as pessoas mais felizes com a empresa em que atuam. Não é à toa, por exemplo, que as 150 melhores empresas para se trabalhar, sejam também as mais rentáveis”, completa.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Saiba quais são as empresas que oferecem as melhores oportunidades de carreira

Site norte-americano lista 25 companhias onde os profissionais acreditam ser as melhores opções para iniciar a carreira

Quando o assunto é oportunidade de crescimento de carreira, a rede social profissional Glassdoor listou as 25 companhias internacionais que melhor suprem esse tipo de anseio profissional.

Falando das 10 principais empresas da lista, está localizada em primeiro lugar a consultoria norte-americana Boston Consulting e, em segundo lugar, sua concorrente, a Bain & Company. Ambas as empresas possuem escritórios no Brasil.

Consultoria estratégica
Em relação à Boston Consulting, focada em consultoria estratégica para as empresas, o site glassdoor.com mencionou entre as vantagens em se trabalhar nela a presença de plano de carreira claro, equipes compostas por pessoas inteligentes e a grande disponibilidade de recursos que ajudam no trabalho de cada um.

A empresa também oferece treinamento, ensinando uma série de habilidades consideradas muito úteis pelos profissionais. Por outro lado, foram mencionados como pontos negativos eventuais projetos “chatos”, que são mais voltados à gestão do que a estratégia.

A Bain & Company, listada em segundo lugar e que também oferece oportunidade no Brasil, tem como ponto de destaque o trabalho voltado para problemas realmente interessantes e importantes. A alta gama de treinamentos formal e informal também ajudou a empresa a conquistar tal posição. Como ponto desfavorável, foi citada a elevada carga horária de trabalho.

Nestlé e Facebook

A lista também contempla empresas como a Nestlé Purina e o Facebook. No caso da Nestlé, os pontos fortes da empresa estão relacionados sobretudo com o ambiente altamente descontraído e a liberdade que os profissionais têm para tomar decisões. Mas toda essa descontração também acabou entrando na lista de elementos que desfavorecem a empresa. “Com o ambiente muito descontraído, às vezes é difícil obter respostas dos profissionais”, observaram os entrevistados.

Em nono lugar, com um ambiente profissional avaliado como extremamente livre, se posiciona o Facebook. A lista de elementos favoráveis ao Facebook é longa, contemplando a alta presença de pessoas inteligentes e os grandes desafios que estimulam as pessoas a se superarem a cada dia. Do lado negativo, os profissionais avaliaram que as expectativas profissionais na empresa são muito altas, sendo um ambiente interessante apenas para quem ama trabalhar.

Veja a lista com as 10 empresas que oferecem as melhroes oportunidades de crescimento:

Melhores empresas para crescer na carreria:

 Posição          Empresa                         Sede
      1          Boston Consulting              Boston
      2          Bain & Company               Boston
      3          McKinsey & Company      Nova York
      4          Keller Williams                   Austin
      5          Nestlé Purina PetCare        Saint Louis
      6          Accretive Health                Chicago
      7          Edelman                            Chicago
      8         Sheetz                                Altoona
      9         Facebook                          Palo Alto
     10        Goldman Sachs                  Nova York
Fonte: Glassdoor

A pesquisa
O site norte-americano organizou a lista seguindo o feedback dos funcionários das empresas. Cada profissional respondeu a um questionário com 20 perguntas, que abordavam temas como ambiente de trabalho, liderança, motivação, comunicação e oportunidade de carreira.

Ao longo de um ano, mais de 150 mil profissionais deram notas para o grau de satisfação de trabalhar na companhia,  de acordo com as oportunidades para crescimento na carreira.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Especialista lista dicas essenciais para tratar de aumento salarial

Apesar da importância, motivações pessoais não devem ser as justificativas para pedir um aumento de salário
Seja porque quer investir na carreira, seja simplesmente pelo fato de querer uma vida mais confortável, o fato é que, após um período na empresa, muita gente fica ansiosa por um aumento de salário. Entretanto, nestas horas, independentemente do fim, surge a dúvida: como abordar o assunto?

Segundo especialistas, apesar da importância, as motivações pessoais, como a compra da casa própria ou a viagem de fim de ano, não devem ser as justificativas para pedir um aumento salarial.

Assim, para auxiliar aqueles que pretendem negociar ganhos maiores, o professor da Universidade Mackenzie e professor tutor da FGV-RJ (Fundação Getulio Vargas), especialista em estratégias empresariais, Marcos Morita, listou algumas dicas que podem ajudar.

Dicas

1 - Antes de qualquer conversa com o chefe, o profissional deve se conhecer e conhecer a empresa. Isso porque, explica, algumas companhias costumam classificar seus funcionários por cargos e faixas salariais, sendo que um mesmo cargo pode estar em diferentes faixas, dependendo do tempo na empresa. Assim, entender o posicionamento auxilia na hora de negociar;

2 – Pesquise. Nem todas as empresas costumam pagar salários aproximados a cargos similares. Por isso, diz Morita, pesquisas salariais e conversas com colegas do setor podem ajudar a saber se o seu salário é justo;

3 – Benefícios. Avalie os benefícios oferecidos pela empresa, além do salário fixo mensal. Considere bônus em dinheiro, ajuda para cursos, previdência, vale-alimentação, entre outros benefícios. Você pode se surpreender positivamente com o resultado;

4 – Observe. Vai pedir um aumento? Observe seus pares, avalie o histórico dos profissionais de sucesso da companhia e veja se você está no mesmo caminho;

5 – Veja o momento. Prestar atenção ao momento pelo qual passa a empresa também é importantíssimo para o sucesso ou não do pedido de aumento. Veja se há queda nas vendas, perda de contratos, corte de custos ou demissões. Momentos como estes, observa Morita, não combinam com pedidos de aumento salariais;

6 – Resultados. O que você deu para a empresa? Antes de qualquer negociação, veja os seus resultados na empresa e observe os comentários de clientes, fornecedores e colegas de trabalho, pois podem dar-lhe uma pista sobre se você merece ou não um aumento;

7 – Espere a hora certa. Se na sua empresa há o hábito de se fazer avaliações de desempenho, por exemplo, é neste momento que se deve dar a conversa sobre negociação salarial. Caso contrário, utilize o feeling, diz Morita, e evite épocas de auditoria, finais de mês ou visitas estratégicas;

8 – Seja discreto. Se um colega comentou que recebeu uma promoção, não utilize esta informação para pedir o seu aumento. Foque em suas habilidades e seus resultados;

9 – Avalie alternativas. Caso o aumento salarial não seja possível, esteja aberto para outras formas de compensação, bem como esteja disposto a assumir novas funções;

10 – Contraproposta. No caso de ter uma proposta de emprego de outra empresa em mãos, as chances de aumento salarial são grandes. Contudo, ressalta o professor, se a resposta for negativa, o profissional deve estar ciente de que deverá sair da empresa.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Conheça 10 carreiras em que a pós-graduação faz a diferença

Especialista indica as dez especializações mais importantes para o atual cenário de trabalho brasileiro

O aumento da renda do trabalhador e a iminência de um verdadeiro boom de obras de infraestrutura, com a Copa 2014 e a Olimpíada de 2016, prometem aquecer o mercado de trabalho brasileiro. A expectativa do Sebrae, por exemplo, é que 700 mil novos postos sejam criados até a realização de tais eventos, sendo 420 mil apenas pelas empresas de menor porte.

Quem deseja se destacar e fazer a diferença nesta hora precisa estar preparado. Afinal, se as oportunidades serão muitas, as exigências para os contratados também.

Portanto, fique atento! Se você ainda não se especializou, aproveite as dicas do gerente da divisão de Vendas e Marketing da Robert Half, Jorge Martin, para descobrir quais os cursos que realmente farão a diferença em um processo de seleção e invista!

As pós-graduações mais quentes do mercado

Confira abaixo as 10 especializações indicadas pelo especialista:

  •     Gestão tributária – procurada por profissionais de todos os segmentos, especialmente os focados na área jurídica, o MBA em Gestão Tributária está em alta no País, afinal, nada pode ser tão complexo quanto o sistema tributário nacional, bem como os processos de fusões e aquisições. Por isso, pense bem: contar com um profissional que entenda tudo sobre o tema é tudo que um empreendedor pode desejar.
  •     Medicina do trabalho e gestão em saúde – com tantas oportunidades de trabalho ser médico, deixou de ser suficiente e é preciso mais. Portanto, se você quer fazer diferente, aposte suas fichas no universo da Medicina do Trabalho. Nesta especialização, os riscos dos trabalhadores são constantemente avaliados e mensurados e oportunidades não vão faltar a ninguém.
  •     Segurança ambiental – as obras de infraestrutura e eficiência energética promovidas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) têm agitado o mercado de engenharia ambiental. Para tanto, é preciso estar preparado para lidar com os possíveis impactos ambientais e suas consequências. Quem estiver interessado em dar um up na carreira é só aproveitar a dica: ainda dá tempo de investir na área.
  •     Gerente de projetos – os engenheiros civis que se preparem, já que os cursos de especialização em projetos estão em alta, afinal, o que não faltam neste País são obras de infraestrutura – sejam elas públicas, comerciais ou residenciais. De acordo com Martin, esta é uma boa área para se investir, especialmente por que muitas empresas estão à procura de bons profissionais que possam dar conta de seus projetos.
  •     Controladoria, Gerência Contábil e Fiscal – o curso é indicado para profissionais formados em Administração, Contabilidade e Ciências Contábeis e promete atualizar os interessados na área de planejamento. Nada mais adequado para quem atua em um mercado tão agitado, em que as transações comerciais despontam a todo momento.
  •     Negócios em petróleo e gás – a gestão nesta área costuma ser muito bem aproveitada e requisitada, em virtude da dificuldade de se encontrar profissionais familiarizados com o tema. Aqui, os diretores de desenvolvimento de negócios das organizações, bem como os engenheiros interessados no setor são os mais visados. Para Martin, a indústria naval é uma das mais favoráveis no momento.
  •     Engenharia de produção – os profissionais da indústria também não ficarão de fora da lista de especializações. O segmento de engenharia de produção, por exemplo, tem sido um dos mais procurados pelo setor, que, por sua vez, busca uma gestão de processos cada vez mais qualificada para aumentar a produção e reduzir eventuais custos.
  •     Gestão empresarial – recomendado para os executivos de vendas e finanças que desejem aprimorar conhecimentos e estratégias com foco no mercado. Traz informações sobre finanças, operações, marketing e gestão de pessoal, abordando todas os segmentos de uma empresa em prol de uma atuação mais empreendedora.
  •     Gestão de pessoas – e se o aquecimento do mercado favorecerá a contratação de profissionais, a gestão de pessoas também será beneficiada. Com um maior número de contratações, aumenta também a responsabilidade de tal setor para planejar e intervir nos processos corporativos, além de reconhecer possíveis talentos que possam vir a contribuir para a empresa.
  •     Finanças aplicadas à gestão de RH – nova e estratégica dentro das organizações, a pós-graduação nesta área têm sido muito aproveitada pelos profissionais de recursos humanos - estes, diferentemente do passado, agora também precisam mensurar os custos de uma contratação e do aprimoramento da equipe. De acordo com Martin, é justamente por conta de tal visão estratégica que este setor costuma ser valorizado, afinal, é dele a responsabilidade pelo planejamento de gastos em especializações e qualificações, bem como com os demais investimentos que possam aumentar o desempenho do trabalhador e, consequentemente, da empresa.


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Era estagiário e foi efetivado? Veja as principais diferenças de direitos e deveres

A principal alteração acontecerá no aspecto financeiro, já que começam as contribuições e descontos salariais

O contrato de estágio terminou e, felizmente, seu chefe decidiu efetivar você. Deixar de ser um estagiário para tornar-se um funcionário efetivado traz, além de um salário melhor, alguns direitos e deveres que nem sempre são positivos.

A principal alteração acontecerá no aspecto financeiro. Se por um lado o funcionário passa a receber mais, ele também vai começar a fazer diversas contribuições nunca antes exigidas.

Descontos
A bolsa-auxílio, que é a forma como as empresas remuneram seus estagiários, está isenta de qualquer desconto. Já com o salário dos celetistas, ou seja, funcionário com contrato de trabalho regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a coisa não é bem assim.

Os principais descontos salariais obrigatórios dos celetistas serão: INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), FGTS (fundo de garantia por tempo de serviço), Taxa assistencial, taxa sindical e IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte).


Justa causa
Outro aspecto que diferencia os estagiários dos celetistas é a dispensa por justa causa. Quando o estagiário não mostra bons resultados, falta muito e parece desmotivado, a empresa pode finalizar o contrato a qualquer momento. No caso dos funcionários registrados, certos comportamentos podem justificar uma demissão por justa causa, fazendo com que o empregado perca diversos direitos.

Falando em faltas, sendo estagiário ou não, perder um dia de trabalho sem apresentar uma justificativa médica permite que a empresa desconte um dia de salário e suspenda o pagamento do vale transporte e refeição referente ao dia daquela falta.

Benefícios
Todas as empresas são obrigadas por lei a fornecer vale transporte tanto para os estagiários quanto para os efetivados. No entanto, para esses últimos, poderá haver um desconto na folha de pagamento pelo benefício. Se você era estagiário e ganhava R$ 100 de vale transporte, sem nenhum desconto na sua bolsa-auxílio, tornando-se efetivado a empresa tem o direito de, ao continuar pagando os mesmos R$ 100, descontar de 6% a 8% do seu salário.

No caso da refeição, a empresa é obrigada a oferecer uma forma do funcionário se alimentar, seja oferecendo cozinha para o preparo da refeição, convênio com algum restaurante, ou mesmo vale refeição. Se a empresa optar pelo VR (vale refeição), nenhum desconto deverá ser feito na bolsa auxílio do estagiário, mas, no caso dos celetistas, dependendo do valor pago, a emprega pode descontar até 20% do salário.

No caso do estagiário, o pagamento do 13º fica a critério da empresa, assim como oferecer assistência médica e odontológica, mas as férias remuneradas são obrigatórias. No caso do celetistas, o 13º já é obrigatório, assim como as férias remuneradas e a assistência médica. Assistência odontológica é facultativa.

Funções
De acordo com a lei existe uma clara diferença entre como deve ser desenvolvido o trabalho do estagiário e o do funcionário regular. Em primeiro lugar, estagiário não tem chefe, mas sim supervisor de estágio. Na prática isso quer dizer que o estagiário não pode realizar tarefas iguais às realizadas pelos funcionários efetivados, nem ser exigidos da mesma forma.

De acordo com o advogado do Gaiofato advogados associados, Dr. Fábio Christofaro, essa questão é uma das que mais motivam ações trabalhistas movidas pelos estagiários. As ações usualmente exigem que o contrato de estágio seja descaracterizado e reconhecido o vínculo empregatício.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Oito sinais que podem indicar que você será demitido


Várias podem ser as justificativas para uma demissão, desde o comportamento do colaborador até mudanças estruturais nas empresas. Mas uma coisa é fato: quase sempre, dependendo do motivo, o colaborador não é informado nem percebe que perderá o emprego

Uma pesquisa realizada pela Curriculum aponta que os dois principais motivos pelos quais empresas demitem seus colaboradores são o baixo desempenho ou comportamento inadequado. Segundo o levantamento, as duas situações, juntas, respondem por 62% das demissões. Bem, mas o que são os outros 38%?

Várias podem ser as justificativas para uma demissão, desde o comportamento do colaborador até mudanças estruturais nas empresas. Mas uma coisa é fato: quase sempre, dependendo do motivo, o colaborador não é informado nem percebe que será demitido. Só que, segundo o presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri, é possível o funcionário identificar através de alguns sinais que seu emprego está ameaçado. Veja abaixo uma lista com os oito principais indícios que ele considerou:

1) Redução de responsabilidades

Quando se percebe que os papéis do profissional estão sendo restringidos de maneira programada, significa que a esfera de atuação dele está sendo reduzida. Ausência de responsabilidades e novos projetos podem ser sinal de uma possível demissão. No caso de pessoas da esfera gerencial, quando deixam de ser convidadas para reuniões estratégicas à continuidade das suas funções, é sinal que estão sendo afastadas das decisões e também um indício de redução do papel delas dentro da organização. Novamente pode ser também sinal de desligamento do funcionário.

2) Reestruturação e mudanças

Em momentos de reestruturação de equipes e demissões, poucos são os empregados que estão imunes. São eles apenas os que conduzem os processos de reestruturação. As primeiras áreas a sofrerem cortes muito comumente são a comercial e a de marketing. Diante da necessidade de redução ou otimização de custos, é muito comum a aplicação de métodos como downsizing, reengenharia de processos, além da terceirização de algumas atividades. É frequente ocorrer grande número de demissões com estes processos.

3) Negócios ruins para a empresa

É a situação difícil e clássica em que a companhia, mesmo considerando bem seus colaboradores, vê-se obrigada a realizar cortes. Nessa hora, há de se avaliar onde serão realizados os cortes, pois eles podem ocorrer em áreas de diretoria e até mesmo num departamento inteiro que seja pouco ou nada lucrativo.

4) Venda da empresa

Na maior parte das vezes quando há venda da companhia, acaba ocorrendo mudança de diretoria e de gestores. Neste caso, é necessário verificar se o novo gestor já tem um time anterior de que gosta e com quem está acostumado a trabalhar. Em caso positivo, é necessária atenção, pois talvez ele tenha em mente uma equipe com quem já trabalhou, podendo haver substituições.

5) União com outra empresa

Em caso de merge (união de duas companhias), além da possível mudança da diretoria e dos gestores, há também, em muitos casos, mais pessoas com características e competências similares. Também é bastante provável que apenas uma parte destas pessoas continue trabalhando na empresa.

6) Atribuição de tarefas de pouca importância

Quando o colaborador começa a receber tarefas com pouca importância, ou sem nenhum objetivo ou sentido definido para o negócio da companhia, pode ser um sinal de que este empregado já não está mais alinhado com a equipe, o que pode também ser um indício de demissão à vista.

7) Anúncio de vagas na mesma posição do atual funcionário

Se isso acontecer e nenhuma expansão de equipe foi comunicada, pode ser um sinal de que a posição do profissional no organograma pode vir a ser preenchida por outra pessoa. Muita atenção nesta hora.

8) Conflitos com equipe e chefes

Se nem a equipe nem o chefe estão em harmonia com o profissional, este pode ser um indício de que as coisas não estão indo bem. O problema pode acabar sendo resolvido com uma demissão. Portanto, é necessário que a pessoa tome cuidado, evitando assumir posturas conflitantes.

"Buscar uma nova recolocação profissional é algo extremamente lícito e saudável, quando realmente o candidato não vê mais futuro dentro da empresa ou não deseja mais continuar nela. No entanto, se este não é o caso e ele deseja permanecer no emprego atual, ele deve dar o melhor de si. Isso deve estar alinhado com o desejo da companhia em retê-lo", conclui Abrileri.