segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Profissões: veja 7 elementos a se considerar para escolher que carreira seguir

Para uma decisão mais assertiva, estudante deve analisar, pesquisar, se envolver e aproveitar as oportunidades

Apesar das dúvidas e incertezas que acometem os jovens na hora da escolha da profissão, seguir alguns passos pode ajudar na tomada dessa decisão. Escolher qual carreira seguir pode não ser fácil, mas as dicas para esse momento podem facilitar um pouco a vida.

Gosto pessoal e habilidades devem ser levados em consideração na hora da decisão.

O que considerar?

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos), pelo portal Meu Bolso em Dia, faz uma lista de alguns elementos a se considerar no momento da escolha. Confira!

1. Analise - antes de tudo, é importante fazer uma análise dos gostos e características do indivíduo. Além disso, observe quais são suas crenças, valores e objetivos. Com esses dados em mãos, compare e veja quais profissões combinam mais com você.

2. Descubra - entender quais são suas habilidades vai ajudar no dia a dia da profissão, mas para isso, é preciso descobrir quais são elas. Não esqueça que todas as pessoas têm habilidades. Caso esteja com dificuldade para descobrir a sua, conte com a ajuda de testes vocacionais, que ajudam a identificar quais profissões combinam melhor com o seu perfil.

3. Pesquise - após descoberta as habilidades, interesses e gostos, é hora de pesquisar. A orientação para fazer uma boa escolha é saber tudo sobre a profissão que se pretende seguir. Então, leia revistas e sites especializados e converse com profissionais já formados, assim, algo que está tão distante pode se tornar mais próximo de você.

4. Envolva-se - é interessante participar de todos os eventos que as escolas e as faculdades promovem sobre profissões. As feiras de profissões, por exemplo, são repletas de profissionais de várias áreas, dispostos e interessados a conversar e ajudar os estudantes nesse momento.

5. Entenda - não é só porque ainda não se está no mercado que não podemos entender como ele funciona. Se o estudante estiver realmente interessado, é importante identificar as novidades e tendências do mercado, analisando quais as áreas que estão “aquecidas” e quais já estão “saturadas”. Prefira as carreiras que ainda têm perspectiva de expansão e deixe para segundo plano aquelas que já estão cheias de profissionais.

6. Liste - considere todos os fatores, como salário, faculdades conceituadas, desafios da profissão, riscos da área, e dia a dia do profissional.

7. Aproveite - não é só porque você decidiu por uma determinada área que ao longo da graduação você não pode mudar de caminho. Novas opções estão sempre surgindo e o estágio, por exemplo, pode abrir sua mente. Esteja aberto para aproveitar as oportunidades, sem preconceitos.

Lembre-se que o estudo, embora abra muitas portas, não é suficiente para garantir o sucesso profissional. Tenha em mente, portanto, que é preciso dedicação ao longo de toda a carreira, se atualizando continuamente e adquirindo experiência através da prática profissional.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mais da metade dos brasileiros trabalha além de 8 horas ao dia

De acordo com estudo, no Brasil, 43% dos profissionais trabalham de nove a 11 horas por dia; no mundo, a média é de 38%

Mais da metade dos profissionais brasileiros trabalha além de 8 horas por dia, segundo revela pesquisa realizada pela Regus – empresa especializada pelo fornecimento de espaço de trabalho flexível.

De acordo com o estudo, no Brasil, 43% dos profissionais trabalham de nove a 11 horas por dia, sendo que, no restante do mundo, a média é de 38%. Além disso, por aqui, 17% trabalham mais de 11 horas, enquanto 33% trabalham de sete a nove horas e 7%, menos do que sete horas diárias.

Homens e mulheres

Por gênero, as mulheres estão menos propensas a trabalhar mais de 11 horas do que os homens, já que apenas 3,8% delas trabalham mais de 11 horas por dia, enquanto que, entre eles, este percentual é de 20,4%.

“As mulheres parecem estar menos propensas a trabalharem mais horas por dia, provavelmente porque há mais chances de trabalharem meio período. Por outro lado, colaboradoras de pequenas empresas geralmente trabalham mais horas por dia do que funcionárias de grandes corporações”, ressalta o diretor-geral da Regus no Brasil, Guilherme Ribeiro.

Trabalho remoto


No que diz respeito ao trabalho remoto, acrescenta Ribeiro, o estudo mostra que existe uma indefinição entre os limites do trabalho e a vida pessoal, em casa, sendo que 46% dos profissionais brasileiros levam trabalho para terminar em casa, mais de três vezes por semana. A média mundial é de 43%.

Se comparados com as pessoas que trabalham no escritório, os profissionais remotos no Brasil levam trabalho para casa com mais frequência, sendo esta resposta apontada por 59%, contra 22% dos funcionários com local de trabalho fixo.

Assim como no Brasil, no mundo, o percentual de profissionais remotos que levam trabalho para casa é de 59%, enquanto que a média global de profissionais com local de trabalho fixo na mesma situação é de 26%.

Sobre as horas de trabalho, 14% dos que trabalham remotamente estão propensos a dedicarem mais de 11 horas às suas atividades profissionais, percentual que cai para 6% entre os que trabalham em locais fixos. Ainda assim, aponta o estudo, o trabalho remoto tende a ser mais produtivo.

“As empresas que possibilitam aos seus funcionários trabalharem mais perto de casa e administrarem seu tempo com mais independência irão conseguir uma diminuição do estresse. E, com isso, ganharão uma equipe mais produtiva, comprometida e saudável”, finaliza Ribeiro.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

As cinco diferenças entre os vencedores e os perdedores

Rosabeth Moss Kanter, professora de Gestão em Harvard, mostra algumas situações que diferenciam as empresas de sucesso das outras

Indiscutivelmente vivemos em um mundo globalizado. Informações de todos os tipos estão mais acessíveis, estamos conectados a qualquer parte do mundo em minutos, bolsas de valores ascendem e derrubam empresas em poucas horas. E nessa atual conjuntura, tornou-se cada vez mais necessário lidar com problemas, superar obstáculos e resistir à pressão de situações adversas.

É nesse momento que ter uma atitude proativa e por em prática a resiliência, pode fazer a diferença para o sucesso de uma empresa, afirma Rosabeth Moss Kanter, professora de Gestão em Harvard e eleita pelo The Times de Londres uma das "50 mulheres mais poderosas do mundo". Em palestra na ExpoManagement, ela ressaltou em cinco tópicos as principais diferenças que fazem equipes e empresas serem vencedoras ou perdedoras.

1 - Vencer é muito melhor do que perder

"Vencer produz um comportamento melhor, facilita as ações, passa confiança", destaca a professora. Para ela, os líderes devem instigar esse sentimento de vitória, enfatizando as conquistas já realizadas e mostrando que é possível conquistá-las novamente.

2- Vencer requer muito trabalho
"Vencer significa trabalho árduo, disciplina, métricas e profissionalismo", destaca a professora. Ela afirma que as empresas que permanecem no topo são obcecadas pela vitória.
Rosabeth Moss Kanter, professora de Gestão em Harvard, mostra algumas situações que diferenciam as empresas de sucesso das outras (Imagem: Divulgação/HSM Brasil)

3- Ter uma equipe forte em vez de um talento

Rosabeth explica que as equipes de destaque nem sempre possuem os melhores jogadores, o que elas têm são as melhores equipes. "Não é o talento individual, é o talento coletivo que faz a diferença em equipes vencedoras e empresas vencedoras". A professora de Harvard indica que nos times perdedores, cada um joga por si e não é estimulado à cultura do aprendizado e o trabalho coletivo.

4 - Os vencedores pensam pequeno e pensam grande
"Tudo bem, as metas têm que ser grandes, mas você precisa ter objetivos pequenos, fazer por etapas [...]. Às vezes uma pequenas ideia, uma pequena sugestão pode crescer e fazer um sucesso estrondoso", indica Rosabeth Kanter. Ela destaca o exemplo da IBM que fez um trabalho de resiliência, envolvendo seus funcionários, e passou a atuar em outras áreas da tecnologia por conta da ideia de muitos desses colaboradores. "Essas ideias que emergem podem se tornar importantes e acabar fazendo com que os vencedores continuem vencendo", ressalta.

5 - Saber encarar a derrota
"Os problemas vão acontecer de qualquer lado, as pisadas de bolas, as escorregadas. Até equipes vitoriosas tem defeitos, mas elas enfrentam esse problema com rapidez", afirma Rosabeth. E ela indica que isso acontece nas equipes bem sucedidas pois existe uma comunicação integrada, uma participação maior do grupo e é adotada a resiliência.